sábado, 31 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
O ninho
Aparenta fragilidade.
Serviu de abrigo, quando proliferavam as folhas.
Folhas que o vento levou. E resistiu.
Resistiu ainda a chuvas. Ventos e chuvas.
Aparenta fragilidade.
Fragilidade do pequeno ser que o construiu,
Carregando a solidez com que o amor alimenta o ninho.
Com a mestria que a intuição determina.
Para resistir.
Palha por palha, novelo por novelo,
o ninho lá permanece, aguardando…
que regressem os seus ocupantes,
os velhos, os construtores,
ou os novos.
Qualquer deles, com o amor,
Que qualquer ninho precisa ter…
Para resistir!
Jaime
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
A saudade abraça assim...
Falta-me um abraço.
Daquele menino frágil, que ao ouvir a voz do pai, corre descalço por aquele longo corredor e salta para um abraço igualmente longo. Sem uma palavra, apenas com um tímido sorriso. Só um abraço. Sim. É esse que me falta. Carregado de afecto, carregado de amor. Um abraço inocente. Onde pára esse abraço, que o tempo já não o traz? Onde pára o menino que assim abraçava? Para onde te levaram?
Falta-me um abraço.
Melhor: falta-me o tempo. Tempo que afinal não foi. A fragilidade roubada, o sorriso apagado, o afecto enterrado na ganância e despudor. O Sol foi-te roubado e já não brilha inocência no castanho escuro dos teus olhos.
Afinal… não me falta nada. Só aquilo que o presente proporciona é que nos pode fazer falta. E aquele abraço tinha braços pequeninos… braços que hoje não abraçam assim! Braços que já não sabem abraçar assim!
Afinal o que eu tenho é apenas saudade. Porque a saudade, essa, abraça assim!
Jaime
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domingo, 11 de dezembro de 2011
O Natal, e a máscara que cai.
Este ano com menos subsídio, para o ano sem subsídio! Para uns, a desgraça, a hecatombe. Que Natal, perguntam alguns, posso eu dar ao meu filho?!? Tendo apenas como mira da desgraça a diminuição da capacidade económica, a redução orçamental que as contingências impuseram.
E que Natal espera esse filho que lhe deem? Será que a presença, o calor e afecto de um abraço, não será tudo o que precisa? Amor que dinheiro não compra…
E será só no Natal? E ao longo do anos, dos últimos anos, todas aquelas horas de privação da família, porque era importante terminar este trabalho, ou aquela apresentação ou ainda a acta da ultima reunião da empresa ou do serviço… que trouxeram como compensação? Duas ausências: ausência da família… ausência do subsídio… e ainda redução do salário… Onde está afinal quem ganhou com tanta dedicação? Escondido, provavelmente por detrás de uma qualquer máscara, sorridente, por certo!
Mas a máscara caiu. Não há peito para tanta medalha, e fica a interrogação: o que vale a pena afinal?
E mais máscaras vão cair. E os perdedores serão os mesmos: todos os que teimarem em não aprender que o que vale a pena, o dinheiro não compra!
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
A verdade liberta!
Nas Igrejas evangélicas, o Baptismo é apenas ministrado mediante vontade expressa daquele que se propõe ser baptizado, sendo portanto um testemunho público e de plena consciência da sua aceitação de Cristo como seu salvador. Contrariamente ao que acontece na Igreja católica, onde o Baptismo é ministrado em crianças pequenas, sem capacidade de discernimento, não por sua vontade, mas por vontade de outrem, normalmente de seus pais. Se é certo que mais tarde a crisma confirma este passo, certo é também que um elevado numero de baptizados, abandona os preceitos católicos, ou mesmo até Cristãos, tornando-se ateus, e não deixando por isso de estar baptizados… Mas na Igreja católica um jovem ou adulto também pode ser baptizado. Ou seja aquilo que é regra nas Igrejas evangélicas, é excepção na Igreja católica.
Sem qualquer tipo de reivindicação de razão, parece-me mais equilibrado o baptismo decidido pelo próprio, em plena consciência do significado que este acto envolve: “Imergir na morte de Cristo e ressurgir com Ele como nova criatura".
Não vou alongar-me muito com conceitos de ressurreição, e de nova vida tão comum a várias correntes filosófica e iniciáticas, até porque teríamos aqui pano para mangas.
O meu objectivo hoje dia 8 de Dezembro de 2011 é de deixar à reflexão de quem ler este escrito, ou de quem não o leia mas oiça comentar… O que significará mesmo tornar-se numa nova criatura?…
Será a emersão na água, ou a água derramada na cabeça que farão uma nova criatura? Ou será necessário algo mais, como por exemplo a coragem de iniciar uma verdadeira nova vida, na busca da verdade, na busca do amor, na renuncia do interesse e do mesquinho?...
Transcrevo apenas um excerto do capítulo 3 livro de Tiago, da Biblia. Mas deixo o convite à leitura completa deste capítulo:
"Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria.
Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má.
Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz."
Não vou alongar-me muito com conceitos de ressurreição, e de nova vida tão comum a várias correntes filosófica e iniciáticas, até porque teríamos aqui pano para mangas.
O meu objectivo hoje dia 8 de Dezembro de 2011 é de deixar à reflexão de quem ler este escrito, ou de quem não o leia mas oiça comentar… O que significará mesmo tornar-se numa nova criatura?…
Será a emersão na água, ou a água derramada na cabeça que farão uma nova criatura? Ou será necessário algo mais, como por exemplo a coragem de iniciar uma verdadeira nova vida, na busca da verdade, na busca do amor, na renuncia do interesse e do mesquinho?...
Transcrevo apenas um excerto do capítulo 3 livro de Tiago, da Biblia. Mas deixo o convite à leitura completa deste capítulo:
"Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria.
Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má.
Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz."
Pois que a paz permaneça nos nossos corações!
No teu... e no meu!
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sábado, 26 de novembro de 2011
Ainda bem que há Natal
Já temos de novo o Natal aí à porta.
Os corações abrem-se à generosidade, os desfavorecidos e excluídos da sociedade recebem as habituais visitas dos altruístas que deles se lembram por esta altura. Trocam-se os sorrisos, algum afecto, algum conforto, dá-se uma ou outra prenda. E pronto! Em menos de nada o Natal já passou, as rotinas retomam-se, os desfavorecidos voltam a ser desfavorecidos e os excluídos excluídos. Terminou o tempo do seu estado de graça. Para o ano há mais!
Pelo menos o suplício de alguns seres humanos é aliviado por estes dias.
Ainda bem que há Natal.
Ainda bem, também, que há gente que se lembra dos outros. O ano inteiro! Gente dedicada que dá de si e do seu, no sentido de aliviar sofrimento de outros.
Exemplos de solidariedade perene, à medida daqueles a quem o infortúnio bateu à porta.
Ainda bem que há gente boa. Todo o ano.
Boa gente, apenas no Natal... há até demais!!!
sábado, 19 de novembro de 2011
Belo Outono
O Outono carrega consigo os dias curtos, chuvosos e cinzentos, com o Sol a mostrar-se envergonhado mais frequentemente. Quando aparece, carrega de energia e de brilho, cada gota de orvalho, carrega de vida, as lágrimas próprias do Outono.
Não tem que ser triste, o Outono e as suas lágrimas. É uma renovação que tem a sua beleza própria, a sua cor, os seus cheiros, os seus sabores.
Vêm-se no desabrochar de novas flores, na explosão do amarelo e vermelho fogo das folhas caídas.
Cheiram-se na fumaça das lareiras, no odor do mosto, do engaço, da terra molhada.
Saboreiam-se na textura única de uma castanha ou de uma noz, no paladar da água pé e do abafado.
É belo o Outono, vivido no aconchego do amor regado com as suas lágrimas próprias, do amor trazido por uma folha de outono que o vento soprou…
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domingo, 9 de outubro de 2011
Homenagem ao meu pai - Pastor António dos Santos Martins
Aqui deixo a partilha da minha homenagem ao meu pai, fundador do Lar Emanuel, que semeou, regou e cuidou da então frágil semente, que é hoje uma árvore de vida, o Lar Emanuel - Centro Sénior, quando da inauguração das novas instalações, no passado dia 5 de Outubro.
Qualquer homenagem que possa fazer esbarra na pequenez da minha capacidade, perante a obra que o meu pai deixou. Quer de evangelização, quer de solidariedade e dedicação ao próximo.
Mas o legado maior, é aquele que não é visível, nem mensurável.
Quem o conheceu, sabe ao que me refiro.
Obrigado...
Qualquer homenagem que possa fazer esbarra na pequenez da minha capacidade, perante a obra que o meu pai deixou. Quer de evangelização, quer de solidariedade e dedicação ao próximo.
Mas o legado maior, é aquele que não é visível, nem mensurável.
Quem o conheceu, sabe ao que me refiro.
Obrigado...
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Um dia a verdade Libertará
Se o amor à verdade fosse virtude de todo o homem, quantas guerras não ficariam por guerrear, quantos filhos não teriam ficado órfãos, quanta sabedoria presidiria a todos os trabalhos...
Se a busca da verdade fosse incessante e persistente... quanta calúnia ficaria calada, quantos irmãos saberiam amar-se, quanta luz reinaria entre os homens...
Mais cegos ainda do que aqueles que não querem ver, são os que vêm apenas o que querem, que calam a verdade mergulhando em horizontes curtos, fachadas de oportunismo, demagogia e protagonismo.
A estes... o tempo corre contra.
Porque a verdade é intemporal!
Um dia, a VERDADE libertará...
Se a busca da verdade fosse incessante e persistente... quanta calúnia ficaria calada, quantos irmãos saberiam amar-se, quanta luz reinaria entre os homens...
Mais cegos ainda do que aqueles que não querem ver, são os que vêm apenas o que querem, que calam a verdade mergulhando em horizontes curtos, fachadas de oportunismo, demagogia e protagonismo.
A estes... o tempo corre contra.
Porque a verdade é intemporal!
Um dia, a VERDADE libertará...
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
A escrita é a magia de dar vida a um pedaço de papel...
Pegar numa folha em branco, numa caneta e dar-lhe vida. É isso!
Com três velas acesas, em cada volteio do fogo, surgem na mente os pensamentos que animarão a folha de papel: As alegrias, as frustrações, as memórias e os projectos... A saudade dos que já não estão connosco e dos que não querem estar. A gratidão, esse hino ao amor que é colocado nas mais pequenas coisas... e de significado imenso!
E ela aí está. Uma folha até há pouco branca, agora cheia de vida... estampada no sentimento de quem escreveu estas linhas, estampada no sentimento de quem as lê, estampada na opção de quem nunca as lerá.
E a vida continua.
Fora da folha de papel, em cada volteio do fogo das velas que a iluminam, em numero de três... passado, presente e futuro...
Jaime
Com três velas acesas, em cada volteio do fogo, surgem na mente os pensamentos que animarão a folha de papel: As alegrias, as frustrações, as memórias e os projectos... A saudade dos que já não estão connosco e dos que não querem estar. A gratidão, esse hino ao amor que é colocado nas mais pequenas coisas... e de significado imenso!
E ela aí está. Uma folha até há pouco branca, agora cheia de vida... estampada no sentimento de quem escreveu estas linhas, estampada no sentimento de quem as lê, estampada na opção de quem nunca as lerá.
E a vida continua.
Fora da folha de papel, em cada volteio do fogo das velas que a iluminam, em numero de três... passado, presente e futuro...
Jaime
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Caminho de Luz
Um por de Sol tem sempre encanto.
É o encanto da cor,
o encanto do som das ondas no seu restolhar constante,
da sua envolvência com a areia da praia.
O encanto do aroma que deixa cada gotícula trazida pela brisa.
É o encanto de sentir uma paz profunda,
tão imensa como o caminho de Luz que o sol deixa
espelhado nas águas por onde se esconde.
É o encanto de perceber que o ciclo continua,
que este caminho de Luz desaparece da vista…
mas permanece no coração!
Fechar os olhos, sentir o encanto de estar vivo.
Sentir o amor,
em cada carícia do vento, em cada beijo da água,
naquele intenso cheiro de mar,
naquele som constante de cada onda que quebra,
no arrastar da areia…
E ver sempre aquele caminho de Luz,
com uma vontade imensa de o seguir…
Jaime
domingo, 14 de agosto de 2011
Ainda o Sol e a Lua e o caminho
Ainda o Sol e a Lua e o caminho.
Na sua dança, têm sido fonte inspiradora de músicos, poetas, correntes filosóficas, ou simplesmente motivo de reflexões como esta que hoje aqui deixo:
Há pessoas que irradiam energia, atraem pela sua boa disposição, contagiam com o seu entusiasmo. Têm vida própria, plena, podendo não ter nada e ser donos do mundo ao mesmo tempo. São “seres Solares”.
Por outro lado, há pessoas que não são mais que o reflexo das suas frustrações. Repelem pela sua constante insatisfação. Não têm vida própria, vivem de fachada e aparências, procuram insistentemente “ter”, e simplesmente não sabem “ser”. São “seres Lunares”.
Ao longo da vida, qualquer um de nós já caminhou iluminado pela luz solar, luz essa que permite uma correcta avaliação do percurso, das dificuldades, ou do esplendor de uma paisagem aberta. De igual modo, também já caminhou iluminado pela luz Lunar, que não permite uma correcta avaliação do percurso, das dificuldades, pois não é mais que um reflexo da luz solar, com a consequente perca de qualidade, em que os objectos se tornam obscuros, sombras de uma sombra…
Ora, as contingências da vida podem levar-nos a caminhar por caminhos iluminados pelo Sol e por caminhos iluminados pela Lua. Não é uma questão de opção. A opção, é a atitude com que se encara esse percurso: como “ser Solar”, ou como “ser Lunar”, porque afinal, saber aceitar o caminho pelo qual a vida nos conduz, é uma virtude, mas saber escolher a forma de o iluminar, é virtude ainda maior.
Caro leitor: Por onde caminha agora? Como ilumina o seu caminho?
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domingo, 31 de julho de 2011
Tens asas! Voa!
Por muito escuro que estivesse ao redor,
sempre houve alguém que indicasse o caminho da luz,
do céu aberto, da cor…
sempre houve alguém que me lembrasse:
Tens asas! Voa!
A vida condiciona-nos.
Não pelo que temos, mas por "quem" temos…
cruzando-se connosco neste voo…
Assim, a maior fortuna, não está em ter muitos amigos!
Mas em ter aqueles que no momento certo,
estão perto…
e lembram:
Tens asas! Voa!
Jaime
Jaime
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terça-feira, 26 de julho de 2011
A Europa de luto
Pensei em escrever sobre o bárbaro facínora da Noruega. Mas não o vou fazer. Sobre ele, muitos têm agora a missão de o fazer, de o analisar, de tentar descortinar algo que possa, ou não, explicar tal comportamento.
Neste momento, prefiro orientar os meus pensamentos para as famílias das vítimas. A quem deixo uma palavra de solidariedade, e para a partilha de algumas questões, que me assaltam cada vez que este assunto passa nos media:
Afinal, aqui tão perto, na Europa, num país de exemplar comportamento democrático, como é possível surgir tamanho monstro? Que aprendemos nós afinal, com o deplorável comportamento e megalomanias de Adolf Hitler? Como se compreende que as pistas deixadas por este facínora na execução dos seus planos tenham sido negligenciadas? Porque não tinha tez escura e não professava religião diferente? Que outras influências conseguiu ele conquistar para passar despercebido a tudo e todos?
Pobre Europa esta… Caldeirão explosivo, multirracial, de nobres valores já tão esquecidos. Onde grassam os ideais do Iluminismo, Liberdade, Igualdade, Fraternidade? Afinal nunca postos verdadeiramente em prática...
Onde pára Liberdade, subjugada ao capital e interesse económico de alguns? Onde pára a Igualdade, enterrada num fosso cada vez mais fundo, onde os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres? E onde pára a fraternidade, numa Europa mais fratricida que fraterna, onde, irmãos lutam contra irmãos e filhos contra pais, onde homens escravizam outros homens, onde se mata porque sim!
Um objectivo de Anders Behring Breivik é ficar na História. Já o conseguiu. Espero que fique ainda por outros motivos, como por exemplo a reactivação da pena de capital na Noruega. Só assim, cortando o mal pela raiz, se pode evitar que estas inocentes e promissoras vidas que foram ceifadas, não o tenham sido em vão. Está na altura de a Humanidade aprender com os erros do passado, e de uma vez por todas, construir um futuro. Verdadeiramente Livre, Fraterno, Solidário!
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Há sempre um ultimo fôlego
Há sempre um ultimo fôlego,
de luta e vitória,
para resistir e vencer.
De resignação e derrota,
para desistir e morrer.
Há sempre um ultimo fôlego,
quando tudo desbota,
no sufoco de tanto querer,
matando a simplicidade de ser…
Há sempre um ultimo fôlego,
que será um longo suspiro,
se um dia perder
a capacidade de amar…
Aí sim, tudo irá,
junto com o que será:
O ultimo fôlego!
Jaime.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
O sonho no pedaço de papel
O sonho no pedaço de papel, um dia tomou a forma e a cor dos olhos e sentido próprios dos sete ou oito anos.
Recorte de caderno, o avião caricaturado estava cheio de cor, rigorosamente pintado, com traço firme e meticuloso, bem à medida do amor com que foi entregue, assinado no verso.
Agora, é tudo o que resta. Um pedaço de papel. Gasto de tantos anos me acompanhar na carteira. Gasto de tanto me incentivar e motivar na persistente busca da verdade, sempre encoberta pelos tentáculos da ganância e despudor. Gasto de tanto me fazer pensar que valeria a pena lutar, por dar de novo vida ao sonho… Mas hoje, passados 11 anos não é mais que uma mancha, tal como o que um dia foi sonho, também é agora mancha. A cor desbotou, a assinatura desapareceu. É apenas um papel enrugado e amassado. Premonição de uma luta inglória, anúncio de um fim próximo. Verdade ou despudor? Já não importa. Já nada importa. A cor já lá vai… levou-a o tempo, juntamente com a esperança.
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terça-feira, 21 de junho de 2011
Passeio pedestre ao Nascer do Sol
Durante o passeio pedestre que se realizou nas Fontes, em simultâneo com o passeio de BTT, surgiu a ideia de organizar um outro passeio à Serra da Maúnça para assistir ao Nascer do Sol. Ora, para quem gosta destas andanças, esta possibilidade foi música, e de imediato uma organização espontânea se pôs em marcha. Escolheu-se o dia 18 de Junho, por ser o fim-de-semana mais próximo do Solstício de Verão, criou-se uma página no Face Book, e no dia combinado, ás 5:00 da manhã, arrancou das Fontes o grupo de corajosos a quem nem a chuva de véspera intimidou. Foram 44 os que se aventuraram vale acima com o caminho iluminado apenas pela lua, que tímida lá seguia o seu trajecto. Depois de cerca de 1h e 15m de caminho lá foi atingido o Marco Geodésico da Maúnça, de onde o grupo assistiu ao espectáculo de cor e luz que é o Nascer do Sol. O vento frio e forte apressou a descida, onde na primeira curva abrigada uma surpresa aguardava os participantes: Um café quentinho e bolachas, uma oferta da SuplaSphera, empresa de Produtos Naturais, de Leiria, que não quis ficar indiferente a esta iniciativa de bons hábitos de vida e presenteou os participantes com esta surpresa.
De regresso, depois de uma passagem pela “Grota” e “Fonte dos caniços” os participantes tiveram oportunidade de tomar o pequeno almoço no bar do Clube Nascente do Liz, que desta forma acarinhou a iniciativa, abrindo as suas portas àquela hora da manhã.
Um passeio agradável, diferente, bonito e que deixou a vontade de repetir!
A todos quantos participaram e de qualquer forma colaboraram, Um Bem Haja do tamanho do Sol Nascente!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Paz
A paz não se encontra ao acaso, num virar de esquina. É preciso procurá-la.
E é na adversidade que o primeiro passo dessa procura tem de ser dado, tornando gratificante todo o processo de procura. Quando verdadeiramente se encontra, funde-se com o amor, tornando-se num sentimento saciante, indispensável à plena realização humana.
Digo eu…
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terça-feira, 24 de maio de 2011
Passeio pedestre ao Nascer do Sol - Serra da Maúnça 18 Junho 2011
A primeira fotografia foi tirada em Fevereiro. A segunda, foi tirada esta manhã. A perspectiva é muito semelhante, mas as diferenças são notórias. Não há dois amanhecer iguais na serra. Cada um tem o seu encanto, o seu cheiro, o seu silêncio. E este encanto é digno de ser partilhado. E assim surgiu a ideia de organizar um passeio à Serra da Maúnça, no fim-de-semana mais próximo do Solstício de verão, dia 21 de Junho. A data escolhida, foi Sábado, dia 18. Nesse dia, o Sol nasce às 06.12. Para poder assistir ao nascer do Sol no alto da Serra, a hora de saída junto à capela das Fontes, será às 05.00. É difícil verbalizar os encantos de um amanhecer na Serra, e estou certo que para muitos será uma experiência inovadora, e também inesquecível. Como se trata de uma organização espontânea, cada um deverá tratar dos seus apetrechos de caminhada e respectivo “farnel”.
É só aparecer nas Fontes, dia 18 de Junho 5 minutos antes das 5.00. Tal como o comboio, o Sol não espera, pelo que o horário de partida será escrupulosamente cumprido. Só para termos uma ideia de quantas pessoas virão, agradecemos confirmação com o numero de presenças para o email: jsom@sapo.pt. Obrigado!
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Natureza
domingo, 15 de maio de 2011
Eram nove da manhã, e as Fontes tinham este aspecto. Estava pior que o IC-19… Todos ali estavam para usufruir das maravilhas naturais que as redondezas por ali proporcionam. Os mais de trezentos ciclistas emprestaram às serras circundantes das Fontes um invulgar turbilhão de cor e animação. Quem não teve pedalada, pode passear pelas cumeadas mais próximas, deliciar-se com as paisagens, e aperceber-se de alguma da riqueza histórica que por aqui abunda.
Valeu a pena. E repito isto as vezes necessárias para aguaçar o apetite dos que não puderam vir, por outros compromissos coincidentes, e para fazer inveja aos que não quiseram vir. Nem sabem o que perderam! Mas para o ano haverá mais…
Uma palavra de apreço pelo impecável trabalho da organização. Dando provas de eficácia e de mobilização das gentes das Fontes, passando uma verdadeira lição (mais uma) de empenho e unidade em torno de uma causa que enobrece as Fontes. A divulgação das suas belezas naturais. Parabéns!
E a sopa da pedra no final??? Uma delícia!!!
Estejam atentos ao http://acrnascentelis.blogspot.com/ (Blogue da ACRNL)
Brevemente haverá fotos.
domingo, 1 de maio de 2011
As cores da manhã são mais belas
As cores da manhã são mais belas, pois são as primeiras que os nossos olhos vêem cada dia. Quando acompanhadas pelo chilrear frenético de toda a passarada que desperta e dos raios de sol que denunciam o pólen que anda no ar, inundam de vida quem sabe beber desta imensa fonte que é a primavera e toda a sua pujança. Apreciar em cada momento o crescimento dos frutos nas árvores, o desabrochar de mais uma flor, o incansável trabalho das abelhas, inunda de paz aqueles que a procuram. Malgrado as peripécias que a vida me tem pregado, sinto-me um privilegiado: Porque estou vivo, porque estou em paz!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
25 de Abril 2011. Uma revolução neste blogue!
Comemora-se hoje o dia em que o regime repressivo foi derrubado. Faço parte dos que viveram esse dia, e recordo-me de ao chegar a casa, vindo da escola, a minha mãe me receber com invulgar satisfação, só pelo facto de eu chegar a casa, a minha avó num pranto, porque Lisboa tinha sido “tomada”, e o meu Pai com uma euforia contida, que transparecia optimismo. E eu, claro, sem perceber patavina do que se passava, perguntei à minha avó: Lisboa, tomada por quem? Quem é que quer aquilo? Os Espanhóis???
Hoje temos de novo Lisboa tomada, uma ocupação subtil, fruto da irresponsabilidade daqueles que ao longo destes 37 anos temos escolhido para nos liderar. Cada um ao seu jeito, cada um ao seu tempo, nenhum foi suficientemente visionário para actuar nos alicerces da nossa sociedade, e promover desde aí a mudança necessária para a construção de um futuro sólido. Vivemos sempre na mira da caça ao voto, com implementação de medidas ténues para as nossas necessidades, populistas e cobráveis a num horizonte de quatro anos. Comemoramos 37 anos de liberdade, 37 anos de avanços e recuos ao ritmo de cada quatro anos, ou menos, em que a evolução que vivemos vamos pagá-la caro com mais uma entrega nas mãos do FMI, cujas garras estão mais afiadas do que nunca. Comemoramos 37 anos de estagnação da evolução que poderíamos ter tido, com um sábio aproveitamento das oportunidades que nos foram sendo criadas, mas que ficaram apenas à mercê de alguns. Deixando outros entregues à mentira, nova forma de repressão.
Será que enquanto povo estávamos de facto preparados para receber essa conquista de liberdade? A euforia da liberdade, conduziu-nos ao desprezo da verdade e sempre houve quem não tivesse relutância em se aproveitar disso, estagnando também alguns sectores fundamentais ao desenvolvimento, como a educação, a saúde, a justiça, deixando fachadas de sucesso, e corrompendo os alicerces de um funcionamento saudável e eficaz. O resultado está à vista.
Temos à porta um novo caciquismo. E quem pensa diferente, ou não pactua com este regime sujeita-se a ser publicamente humilhado, acusado de preconceito e apelidado de pobre. Por enquanto… apenas isto. No futuro não sei.
Como diz o poeta: Não sei por onde vou, mas sei que não vou por aí…
Vou iniciar hoje uma revolução no meu blogue. Devolvê-lo às suas intenções originais. Um espaço de reflexão, mais consonante com o seu nome: “Cores da manhã”. Vou abolir a política. Esta está a desvirtuar este espaço! Com desvirtua também a consciência de algumas pessoas que considero inteligentes.
Está pois a ler a minha ultima reflexão política publicada neste blogue. Encerro aqui um ciclo. Abro assim um novo. Lá para a frente, os leitores deste blogue (se é que ainda resta algum…) me dirão o que pensam. Um bom dia da Liberdade para todos.
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sexta-feira, 22 de abril de 2011
A mulher foi feita da costela do homem para ser amada
“A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada.”
Vi um destes dias esta frase postada no Face Book. Perguntei quem era o autor, e tive como resposta um smile, que aproveito para retribuir. A minha curiosidade em saber o autor desta frase prende-se com o facto de que sempre a ouvi ao meu pai nos casamentos que celebrou e a que assisti. Convenci-me que fazia parte da sua retórica para estas cerimónias, e julguei, erradamente, que a concepção era sua. Ao vê-la postada no FB por um amigo que certamente não conheceu o meu pai, levou-me a fazer uma pesquisa sobre o autor da frase.
Pasmei! O autor é Maomé! Não deixa de ser curioso, haver um pastor evangélico a usar esta citação, e não deixa de ser irónico o profeta dos muçulmanos ser autor de tão bela frase, profeta daqueles que barbaramente enterram as mulheres até ao pescoço e as apedrejam até à morte…Curioso e irónico… no mínimo!
Parece-me que os conceitos de beleza, protecção e amor de Maomé são bem diferentes dos revelados por alguns dos seus seguidores…
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
INDIZÍVEL - Sindrome de Alienação Parental
Vale a pena ver. Vale a pena reflectir : A alienação parental na primeira pessoa. Cansados de sofrer em silêncio! Uma ressalva: Não se trata de uma "guerra de sexos", embora os depoimentos sejam sobretudo de pais, o SAP atinge também muitas mães, igualmente vítimas de infâmias e calunias, muitas avós e avôs, tios, padrinhos etc. etc. Mas sobretudo atinge aqueles que neste flagelo não têm voz: As crianças! "Os orfãos de pais vivos"!
INDIZÍVEL from Alexandre Azinheira on Vimeo.
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sábado, 9 de abril de 2011
Honra: não há metal que a compre
Tristes os vivos que não sabem nem honrar os seus mortos, que espalham o ódio e antecipam a morte dos seus enquanto ainda vivos. Despojando tudo, inclusive a dignidade. Tristes os que reluzindo com o metal do saque, vivem balofos, mostrando o que não são, sendo apenas desprezíveis… Tristes aqueles que apenas têm para dar o seu olhar falso, a sua palavra hipócrita, aqueles cujo remorso se afundou há muito na ganância sem pudor, se afogou nas lágrimas ácidas e conspurcadas que vertem…
A minha solidariedade com aqueles que choram as cristalinas lágrimas da saudade, e que teimosamente se erguem entre os despojos, deixando à tona um nobre valor, que nenhum metal compra: A honra!
sábado, 26 de março de 2011
Há que lançar as cinzas ao vento...
Uma pessoa anda a semana toda a dar o litro, à espera que chegue o fim-de-semana para relaxar um pouco. A chuva, se bem que faz falta, bem que podia cair durante a semana, mas enfim. Nesta matéria não posso responsabilizar o governo. Só porque está demissionário, senão, ainda se dava um jeito…
Bom, mesmo com chuva, lá deu para uns arranjos na horta. Foi com agrado que constatei que as alfaces continuam a crescer, os feijoeiros começam a trepar pelas canas, a videiras apresentam as primeiras folhagens, o pessegueiros e os abrunheiros já deram flor e também aparecem as primeiras folhas. Ou seja: A ordem cósmica rola e em nada foi afectada com a demissão de José Sócrates. Afinal, a importância dele é relativa.
Aliás parece que a sua importância se limita cada vez mais ao PS. Tudo indica que ganhará as eleições dentro deste seu partido. Certamente conhecedores que a derrota eleitoral será inevitável nas legislativas, as alternativas válidas remetem-se a um prudente silêncio. Sócrates terá que levar até ao fim a sua cruz, e as legislativas ditarão o seu fim político. O fim de um ciclo. Aguardemos então que a fogueira arda, que as cinzas, lançadas ao vento voem, haja renovação neste PS e ressurja das cinzas o Partido Socialista. O verdadeiro. Fiel aos seus ideais e princípios, respeitado e respeitador. Até lá… paciência seremos espectadores de um decadente processo de decomposição política, e surpreendidos, ou talvez não, com algumas revelações que agora tanto se querem ocultar sobre a "coisa pública"... Cá estaremos, para apreciar e julgar, nesse tribunal que são as urnas de voto.
Bom, mesmo com chuva, lá deu para uns arranjos na horta. Foi com agrado que constatei que as alfaces continuam a crescer, os feijoeiros começam a trepar pelas canas, a videiras apresentam as primeiras folhagens, o pessegueiros e os abrunheiros já deram flor e também aparecem as primeiras folhas. Ou seja: A ordem cósmica rola e em nada foi afectada com a demissão de José Sócrates. Afinal, a importância dele é relativa.
Aliás parece que a sua importância se limita cada vez mais ao PS. Tudo indica que ganhará as eleições dentro deste seu partido. Certamente conhecedores que a derrota eleitoral será inevitável nas legislativas, as alternativas válidas remetem-se a um prudente silêncio. Sócrates terá que levar até ao fim a sua cruz, e as legislativas ditarão o seu fim político. O fim de um ciclo. Aguardemos então que a fogueira arda, que as cinzas, lançadas ao vento voem, haja renovação neste PS e ressurja das cinzas o Partido Socialista. O verdadeiro. Fiel aos seus ideais e princípios, respeitado e respeitador. Até lá… paciência seremos espectadores de um decadente processo de decomposição política, e surpreendidos, ou talvez não, com algumas revelações que agora tanto se querem ocultar sobre a "coisa pública"... Cá estaremos, para apreciar e julgar, nesse tribunal que são as urnas de voto.
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Reflexão
quarta-feira, 23 de março de 2011
Sócrates: Fizeste história, pá!
E mais logo, quando tudo estiver terminado, quando tudo tiver recomeçado e este país mais uma vez adiado, lembra-te Sócrates: Foste um marco, serás sempre recordado como o Primeiro-ministro que mais mentiu aos portugueses, que mais traiu Portugal! Fizeste história, pá!
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futuro
sábado, 19 de março de 2011
Dia do Pai… Diferente.
Dia do Pai… Diferente.
Chamemos-lhe vigília, encontro, sensibilização, o que quiserem. Foram muitos os que responderam presente, e hoje compareceram no Largo de Santana em Leiria.
Pais, que desde há muito passam um dia do Pai diferente, afastados dos seus filhos, privados do exercício de paternidade em pleno. Familiares e amigos, que quiseram manifestar a sua solidariedade, juntaram vozes numa acção inédita em Leiria. Não foi um protesto, mas um grito de dor daqueles que se vêm amputados do amor dos seus filhos, netos, sobrinhos, afilhados, etc.
Cada um com um problema diferente, com contornos específicos, mas com um denominador comum: Todos temos “Filhos órfãos de Pais vivos” .
Sabemos que somos a voz de muitos que não se quiseram juntar por receio das represálias que isso poderia trazer. Sabemos também que outros já desistiram, não do amor que sentem pelos filhos, mas baixaram os braços para evitar a exposição das crianças aos procedimentos judiciais infindáveis.
Ficou um apelo à sensibilização de todos os profissionais envolvidos nestas matérias de regulação do poder paternal, para o flagelo que constitui o “Síndrome de Alienação Parental” .
E por fim… Irónico… fui pai pela primeira vez no dia 19 de Março de 1990. Dia duplamente festivo, pensei eu, longe de imaginar que passados 11 anos passaria a ser um dia duplamente sofrido. Aqui ficam os parabéns a quem tem neste dia um dia festivo. E que a sabedoria que os anos sedimentam, possa um dia trazer à tona a verdade. Porque a verdade é libertadora, e não há outra forma de chegar à paz. Parabéns, meu filho, onde quer que estejas!
Chamemos-lhe vigília, encontro, sensibilização, o que quiserem. Foram muitos os que responderam presente, e hoje compareceram no Largo de Santana em Leiria.
Pais, que desde há muito passam um dia do Pai diferente, afastados dos seus filhos, privados do exercício de paternidade em pleno. Familiares e amigos, que quiseram manifestar a sua solidariedade, juntaram vozes numa acção inédita em Leiria. Não foi um protesto, mas um grito de dor daqueles que se vêm amputados do amor dos seus filhos, netos, sobrinhos, afilhados, etc.
Cada um com um problema diferente, com contornos específicos, mas com um denominador comum: Todos temos “Filhos órfãos de Pais vivos” .
Sabemos que somos a voz de muitos que não se quiseram juntar por receio das represálias que isso poderia trazer. Sabemos também que outros já desistiram, não do amor que sentem pelos filhos, mas baixaram os braços para evitar a exposição das crianças aos procedimentos judiciais infindáveis.
Ficou um apelo à sensibilização de todos os profissionais envolvidos nestas matérias de regulação do poder paternal, para o flagelo que constitui o “Síndrome de Alienação Parental” .
E por fim… Irónico… fui pai pela primeira vez no dia 19 de Março de 1990. Dia duplamente festivo, pensei eu, longe de imaginar que passados 11 anos passaria a ser um dia duplamente sofrido. Aqui ficam os parabéns a quem tem neste dia um dia festivo. E que a sabedoria que os anos sedimentam, possa um dia trazer à tona a verdade. Porque a verdade é libertadora, e não há outra forma de chegar à paz. Parabéns, meu filho, onde quer que estejas!
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alienação parental
segunda-feira, 7 de março de 2011
A cena não vai para baixo? Que cena?
Caros senhores que põem avisos destes nas casas de banho dos homens:
Venho por este meio, muito encarecidamente pedir que da próxima vez, sim porque de certeza que vai haver “mais uma vez”, sejam mais explícitos com aquilo que pretendem. É que uma pessoa fica baralhada: ao chegar diante desta peça de mobiliário sanitário, normalmente já a mão está ocupada e de repente lê isto!!!
Afinal o que é que é para não usar? E se usar, a consequência, assim em jeito de castigo “a cena não vai para baixo”? E daí? Até pode dar jeito que assim seja, não é?!? E além disso, se chega ao conhecimento das utilizadoras da casa de banho das mulheres, que ao lado está “a cena que não vai para baixo”… Estão bem a ver o risco que os utilizadores estão a correr?!?
Portanto, meus caros senhores: Toca da chamar as cenas pelo nome, vamos evitar confusões, e por favor tenham a noção bem clara que usar ou não, depende da vontade e da habilidade de cada um, assim a “cena não vá para baixo”… E além do mais, que é que vocês têm a ver com isso?
Atenciosamente, um utilizador assíduo da cena.
Venho por este meio, muito encarecidamente pedir que da próxima vez, sim porque de certeza que vai haver “mais uma vez”, sejam mais explícitos com aquilo que pretendem. É que uma pessoa fica baralhada: ao chegar diante desta peça de mobiliário sanitário, normalmente já a mão está ocupada e de repente lê isto!!!
Afinal o que é que é para não usar? E se usar, a consequência, assim em jeito de castigo “a cena não vai para baixo”? E daí? Até pode dar jeito que assim seja, não é?!? E além disso, se chega ao conhecimento das utilizadoras da casa de banho das mulheres, que ao lado está “a cena que não vai para baixo”… Estão bem a ver o risco que os utilizadores estão a correr?!?
Portanto, meus caros senhores: Toca da chamar as cenas pelo nome, vamos evitar confusões, e por favor tenham a noção bem clara que usar ou não, depende da vontade e da habilidade de cada um, assim a “cena não vá para baixo”… E além do mais, que é que vocês têm a ver com isso?
Atenciosamente, um utilizador assíduo da cena.
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Humor
domingo, 6 de março de 2011
Branca de Neve e a Eurovisão
Quem não se lembra do filme "Branca de Neve" de João César Monteiro? Há excertos disponíveis no youtube, desse filme apenas com palavras, sem imagens… E que polémica deu! Mas a mensagem de descontentamento do seu autor, passou e de que maneira. Então as entrevistas que deu no dia da estreia… Nem me atrevo a reproduzi-las aqui, porque sei que este blogue também é lido por crianças!
Assim estamos nós com os Homens da Luta. Vão à Eurovisão, com uma cantiga sem forma, mas carregada de conteúdo!
De vez em quando é bom que apareçam uns “cromos” para abanar o sistema, e nos obrigar a pensar diferente. E ensinar a aceitar essa diferença!
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Reflexão
Acabaram-se as canções... Regressam as touradas!
Não é nada de novo.
No passado, em vários anos, o festival da canção foi uma arma política de luta contra a tirania instalada no poder. Mais do que qualquer mérito de beleza artística, esta canção ganhou realmente porque o povo quis gastar 60 cêntimos mais IVA para lhe dar a vitória, para dar voz ao seu protesto! É sobretudo uma mensagem política muito forte que, espero, seja entendida pelo destinatário, apesar de ser cantada em Português e não em Inglês técnico…
O público abandonou a sala, pois a competição artística foi engolida por este voto de protesto. Azar… são as regras do jogo! É o custo de termos de novo a tirania instalada no poder.
E para os mais cépticos, pensem no seguinte: José Sócrates foi recebido por meia hora pela Senhora Ângela Merkel. Alguém sabe verdadeiramente o que se passou nessa reunião? Não creio… ainda por cima com o hábito terrível que aquele senhor tem de mentir… Agora com esta representação no Festival da Eurovisão, é a verdadeira voz do descontentamento popular que é recebida não apenas pela Senhora Merkel, mas por toda a Europa, por todo o cidadão europeu que a queira ouvir! E todos saberemos exactamente que mensagem está a passar!!!
Se gostei da canção? Não. Nem desta nem de nenhuma outra. Se gostei da vitória? Sim. É uma denúncia da tirania de novo instalada no poder.
Vamos ver se nos próximos anos o televoto continua… Isso sim, seria o cúmulo!!!
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Reflexão
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Regressão hipnótica de José Sócrates
José Sócrates, a dada altura do seu percurso político, teve dúvidas existenciais. Sendo de um partido de esquerda, cedo revelou tendências para implementar política de direita, com um egocentrismo encapotado de chauvinismo e um piquinho de repressivo.
Aconselhado a fazer uma “regressão”, técnica de hipnose utilizada para explorar o passado e poder compreender o presente, José Sócrates lá foi numa alucinante viagem até ao ventre materno.
Nada de novo.
Sentiu então a necessidade de retroceder mais ainda, e continuou a sua atribulada viagem até ao escroto paterno. Neste prolongamento da sua viagem regressiva, José Sócrates encontrou o seu primeiro grande problema, aquele que se viria a revelar fatal para o seu desempenho político, fatal para o país e para todos nós: chegado ao escroto paterno, para onde virar? Para o testículo esquerdo, ou para o testículo direito? Pode ser um pormenor sem importância alguma, mas o dia da chegada, o dia da decisão, era um Domingo, daí que o rápido raciocínio de engenheiro precoce se fez de imediato notar: “Vou escolher o da direita! Está mais elevado, tem um ar mais consistente, está mais agarrado!”
Não vou continuar com os raciocínios de José Sócrates na hora da decisão, aliás os terapeutas que supervisionaram esta regressão tentaram suspendê-la de imediato, procurando minorar os danos que pudesse causar ao país… mas infelizmente já tarde de mais. A regressão transformou-se em recessão!
Está explicado porque José Sócrates está tão agarrado ao poder, porque teima em chamar socialistas às políticas de direita e de clientelismo obsceno que implementa e apadrinha e porque apresenta um autoritarismo arrogante.
No transe em que vive, julga-se ainda instalado num testículo, o da direita, evidenciando complexos de superioridade, e achando-se no direito de subjugar tudo e todos, confiante que será ele que um dia vencerá todos os adversários e fecundará o óvulo.
Enquanto não o despertarmos para a realidade, José Sócrates manterá comportamentos espermatozoidicos, vai fecundando este país, vai fecundando os portugueses. Impávido e sereno!
E nós, cá vamos indo, frustridos* com a vida, frustridos* com a nossa classe politica, mas também impávidos e serenos… alimentando os abutres!
É por isso que estou incondicionalmente com a juventude, com aqueles que têm de dar inicio a uma luta, tal como outros fizeram no passado. Estou incondicionalmente com aqueles que vêm sistemáticamente o seu futuro adiado.
Chega! Portugal já não pode esperar!
Em 68 houve um "Maio"... em 74 um "Abril" quem sabe se em 2011 teremos um "Março"!
Que venham flores novas, que os cravos estão a murchar!!!
* Frustridos é uma palavra que acabo de inventar e vou enviar para ser acrescentada no léxico português ao abrigo do novo “arranjo” ortográfico: Mistura de frustrados com PERDIDOS!!! Pensava o quê?!?
Aconselhado a fazer uma “regressão”, técnica de hipnose utilizada para explorar o passado e poder compreender o presente, José Sócrates lá foi numa alucinante viagem até ao ventre materno.
Nada de novo.
Sentiu então a necessidade de retroceder mais ainda, e continuou a sua atribulada viagem até ao escroto paterno. Neste prolongamento da sua viagem regressiva, José Sócrates encontrou o seu primeiro grande problema, aquele que se viria a revelar fatal para o seu desempenho político, fatal para o país e para todos nós: chegado ao escroto paterno, para onde virar? Para o testículo esquerdo, ou para o testículo direito? Pode ser um pormenor sem importância alguma, mas o dia da chegada, o dia da decisão, era um Domingo, daí que o rápido raciocínio de engenheiro precoce se fez de imediato notar: “Vou escolher o da direita! Está mais elevado, tem um ar mais consistente, está mais agarrado!”
Não vou continuar com os raciocínios de José Sócrates na hora da decisão, aliás os terapeutas que supervisionaram esta regressão tentaram suspendê-la de imediato, procurando minorar os danos que pudesse causar ao país… mas infelizmente já tarde de mais. A regressão transformou-se em recessão!
Está explicado porque José Sócrates está tão agarrado ao poder, porque teima em chamar socialistas às políticas de direita e de clientelismo obsceno que implementa e apadrinha e porque apresenta um autoritarismo arrogante.
No transe em que vive, julga-se ainda instalado num testículo, o da direita, evidenciando complexos de superioridade, e achando-se no direito de subjugar tudo e todos, confiante que será ele que um dia vencerá todos os adversários e fecundará o óvulo.
Enquanto não o despertarmos para a realidade, José Sócrates manterá comportamentos espermatozoidicos, vai fecundando este país, vai fecundando os portugueses. Impávido e sereno!
E nós, cá vamos indo, frustridos* com a vida, frustridos* com a nossa classe politica, mas também impávidos e serenos… alimentando os abutres!
É por isso que estou incondicionalmente com a juventude, com aqueles que têm de dar inicio a uma luta, tal como outros fizeram no passado. Estou incondicionalmente com aqueles que vêm sistemáticamente o seu futuro adiado.
Chega! Portugal já não pode esperar!
Em 68 houve um "Maio"... em 74 um "Abril" quem sabe se em 2011 teremos um "Março"!
Que venham flores novas, que os cravos estão a murchar!!!
* Frustridos é uma palavra que acabo de inventar e vou enviar para ser acrescentada no léxico português ao abrigo do novo “arranjo” ortográfico: Mistura de frustrados com PERDIDOS!!! Pensava o quê?!?
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Ironias
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
As grandes almas são assim
Foto cedida por Fátima Maximiano
As grandes almas são assim.
Não desaparecem…
Continuam brilhando,
Indicando o trilho,
Ainda que nuvens de desavença
lhes ofusquem o brilho…
lá permanecem,
renovando a esperança!
As grandes almas são assim.
Teimam para além do tempo…Não desaparecem…
Continuam brilhando,
Indicando o trilho,
Ainda que nuvens de desavença
lhes ofusquem o brilho…
lá permanecem,
renovando a esperança!
As grandes almas são assim.
Entre as ondas que crescem,
por trás das nuvens, no sopro do vento…
fazem bela a tempestade!
E em cada momento…
lá permanecem,
renovando a saudade!
Jaime
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Corte com o passado?
O corte com o passado, por vergonha, por estratégia presente, é na minha opinião, uma tremenda asneira. O passado, estará sempre lá! É a nossa memória. Individual, ou colectiva. Mudá-lo, é impossível. Uma análise cuidada, permitirá reconsiderar factos, e com base nestes alterar o futuro. Também não acho coerente permanecer agarrado ao passado, mas tê-lo em mente, para construir o futuro. É por isso que se estuda a História…
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Reflexão
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
A memória é intemporal
A memória é intemporal.
Permaneces nos corações de todos os que contigo privaram e permanecerás na memória colectiva marcada pelo rasto de uma existência plena, de dedicação a causas, a maior das quais a Fé e dedicação aos outros. O abraço que deixo, também é intemporal, e não cabe a minha gratidão pelo Pai que foste.
Permaneces nos corações de todos os que contigo privaram e permanecerás na memória colectiva marcada pelo rasto de uma existência plena, de dedicação a causas, a maior das quais a Fé e dedicação aos outros. O abraço que deixo, também é intemporal, e não cabe a minha gratidão pelo Pai que foste.
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Homenagem
domingo, 30 de janeiro de 2011
Qual mordaça...
Qual mordaça?
A da injustiça?
Ou da caravana que passa?!
Grita, solta a alma à esperança.
Não esperes que a porta se abra,
Nem sejas só o cão que ladra!
Vai à liça!
Que o futuro está à porta,
e só sorri a quem o abraça.
Qual mordaça?
A da fome?
Ou da riqueza ilícita?!
Grita, pega a enxada e labuta.
Enfrenta quem não merece o que come,
nem o ar que respira!
Vai à luta!
Que a mordaça aqui não tem lugar,
Porque o futuro há-de mudar!
Jaime
A da injustiça?
Ou da caravana que passa?!
Grita, solta a alma à esperança.
Não esperes que a porta se abra,
Nem sejas só o cão que ladra!
Vai à liça!
Que o futuro está à porta,
e só sorri a quem o abraça.
Qual mordaça?
A da fome?
Ou da riqueza ilícita?!
Grita, pega a enxada e labuta.
Enfrenta quem não merece o que come,
nem o ar que respira!
Vai à luta!
Que a mordaça aqui não tem lugar,
Porque o futuro há-de mudar!
Jaime
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Poema
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Paco Bandeira Um espectáculo!
Vale a pena ouvir, trautear, bater o pézinho... e já agora, pensar no assunto!!!
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Crítica
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
O problema do Cartão Único (CU)
Para tratar do CU, quando este apareceu, eram filas e filas de solícitos cidadãos, que rapidamente queriam aderir a esta modernidade de mostrar o CU em todas as circunstâncias em que se mostrava o obsoleto BI. Mostrar o CU era o que estava a dar!
Afinal…Quem tem CU e quis votar, bem que tinha razão para ter medo. Ter CU não significa ter um cartão único pois o cartão de eleitor, afinal, parece ser insubstituível. Felizmente, que nem todos os CU’s deram problemas. Alguns cidadãos mais prevenidos, informaram-se atempadamente do seu número de eleitor, e não tiveram dificuldades em encontrar a sua mesa de voto, onde mediante a apresentação do CU, votaram sem problemas. Não considero que tenha havido uma cabala à custa do CU para adulterar o resultado das eleições. Até porque se todos os que têm CU tivessem votado, certamente os votos seriam repartidos pelos candidatos, mas se o resultado tivesse sido tangencial, estou certo que teríamos uma bronca armada.
Portanto, caros amigos que ainda não trataram do CU. Quando o fizerem, tomem as devidas precauções, utilizem algo que preserve os vossos números de eleitor, para que mais tarde não venham a ter o desgosto de ver o vosso direito de voto recusado. Mas também…terão direito a um pedido de desculpas ministerial… e fica tudo “na boa”!
Foi por tudo isto que acabaram com o CU e introduziram o Cartão de Cidadão (CC). Quem mostrava o CU por tudo e por nada passa agora a mostrar o CC. E assim se resolvem dois problemas: O Cartão já não é único, e pode dar broncas com a falta do número de eleitor, estando portanto desresponsabilizados os responsáveis. Grande pinta! Mas confesso… CC não dá tanto jeito.
Afinal…Quem tem CU e quis votar, bem que tinha razão para ter medo. Ter CU não significa ter um cartão único pois o cartão de eleitor, afinal, parece ser insubstituível. Felizmente, que nem todos os CU’s deram problemas. Alguns cidadãos mais prevenidos, informaram-se atempadamente do seu número de eleitor, e não tiveram dificuldades em encontrar a sua mesa de voto, onde mediante a apresentação do CU, votaram sem problemas. Não considero que tenha havido uma cabala à custa do CU para adulterar o resultado das eleições. Até porque se todos os que têm CU tivessem votado, certamente os votos seriam repartidos pelos candidatos, mas se o resultado tivesse sido tangencial, estou certo que teríamos uma bronca armada.
Portanto, caros amigos que ainda não trataram do CU. Quando o fizerem, tomem as devidas precauções, utilizem algo que preserve os vossos números de eleitor, para que mais tarde não venham a ter o desgosto de ver o vosso direito de voto recusado. Mas também…terão direito a um pedido de desculpas ministerial… e fica tudo “na boa”!
Foi por tudo isto que acabaram com o CU e introduziram o Cartão de Cidadão (CC). Quem mostrava o CU por tudo e por nada passa agora a mostrar o CC. E assim se resolvem dois problemas: O Cartão já não é único, e pode dar broncas com a falta do número de eleitor, estando portanto desresponsabilizados os responsáveis. Grande pinta! Mas confesso… CC não dá tanto jeito.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Socrates e os vendedores de automóveis
Em entrevista no final do ano passado, ao jornal Negócios, Henrique Neto proferiu as seguintes afirmações: "Isto é uma máfia que ganhou experiência na maçonaria". Sócrates "é um vendedor de automóveis" que "está no topo da pirâmide dos que dão cabo disto".
Apesar de já ter decorrido algum tempo desde a publicação desta entrevista, ainda julgo oportuno um pequeno comentário:
Sobre os vendedores de automóveis, classe profissional que me merece o maior respeito, considero insultuosa esta comparação para aquela classe. Aliás, este comentário do Sr. Henrique Neto, não é único, pois há uma certa tendência generalizada de estabelecer paralelismos negativos com aquela profissão, tendência esta que considero injusta e injustificada. Se há profissionais de menor brio, certamente não será só na classe de vendedores de automóveis, então porquê causticar estes com comentários depreciativos?
Henrique Neto excedeu-se na sua crítica, nesta comparação a Sócrates, manchou a dignidade profissional de uma classe. E isso não se faz, Sr. Henrique Neto.
Quanto à outra questão da máfia e da maçonaria. Não vou comentar. É que de máfia, nada sei. De maçonaria, pouco sei. Sei que não são a mesma coisa! E é bom que ninguém fale sobre o que não sabe. Mesmo o Sr. Henrique Neto, cujos créditos de empresário não deixam dúvidas, e capacidade de análise política se tem revelado fatalmente eficaz.
Para causticar os políticos não há necessidade de fazer comparações. Basta chamá-los disso mesmo: Políticos. Já é mau que chegue. Por culpa exclusivamente deles, dos políticos, chegaram a esta triste realidade. (Políticos)
Apesar de já ter decorrido algum tempo desde a publicação desta entrevista, ainda julgo oportuno um pequeno comentário:
Sobre os vendedores de automóveis, classe profissional que me merece o maior respeito, considero insultuosa esta comparação para aquela classe. Aliás, este comentário do Sr. Henrique Neto, não é único, pois há uma certa tendência generalizada de estabelecer paralelismos negativos com aquela profissão, tendência esta que considero injusta e injustificada. Se há profissionais de menor brio, certamente não será só na classe de vendedores de automóveis, então porquê causticar estes com comentários depreciativos?
Henrique Neto excedeu-se na sua crítica, nesta comparação a Sócrates, manchou a dignidade profissional de uma classe. E isso não se faz, Sr. Henrique Neto.
Quanto à outra questão da máfia e da maçonaria. Não vou comentar. É que de máfia, nada sei. De maçonaria, pouco sei. Sei que não são a mesma coisa! E é bom que ninguém fale sobre o que não sabe. Mesmo o Sr. Henrique Neto, cujos créditos de empresário não deixam dúvidas, e capacidade de análise política se tem revelado fatalmente eficaz.
Para causticar os políticos não há necessidade de fazer comparações. Basta chamá-los disso mesmo: Políticos. Já é mau que chegue. Por culpa exclusivamente deles, dos políticos, chegaram a esta triste realidade. (Políticos)
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Justiça, finalmente célere!
Foto RR Edição on line
Justiça, finalmente em véspera de eleições dá um ar de sua graça! Repararam como foi célere a constituição do arguido José Manuel Marques, dirigente do sindicato dos trabalhadores da administração local, que num acto provocatório do normal funcionamento das instituições, resolveu manifestar-se. Por que carga de água? Não é óbvio para todos que é mais que justo que os trabalhadores da administração local, os professores, os médicos e demais funcionários públicos acarretem com uma redução de salários? Porque carga de água se hão-de estar a manifestar, a importunar os senhores presidentes de conselhos gerais, senhores directores de institutos, de SUCH’s, GALP’s, EDP’s e outros que tais? É bem feito para eles, e que sirva de exemplo para outros, a celeridade que a justiça finalmente toma. Viram estes sindicalistas arruaceiros o Sr. Armando Vara manifestar-se, ou o Sr. Oliveira e Costa, ou o Sr. Dias Loureiro, para citar apenas alguns? Viram? Claro que não, porque estes Senhores, são uns Senhores e datas de julgamentos, a haver, ninguém sabe para quando!
O sindicalista, terá realmente de se manifestar para que não lhe sejam retirados direitos que conquistou, fruto de tantas lutas, de tantos sacrifícios de gerações e gerações? É preciso ter arrojo! Por isso, o crime que ontem cometeram já tem o seu julgamento marcado para 31 de Janeiro, num claro exemplo que com a justiça não se brinca! E além disso, quem o manda ir para as fileiras da frente lutar pelos outros, por mim, enquanto escrevo no conforto da minha casa estas linhas. Sim quem o manda?
Desobediência, é a acusação que pende sobre eles! Os outros Senhores que citei acima, foram bem obedientes ( a quem, é que não se sabe bem…) e os crimes que cometeram foram insignificantes… Agora, lutar por direitos, lutar por ter que chegue para o mês completo, lutar pelo sustento da família… isso é ir longe demais… neste país de brandos, mas tão brandos costumes!
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domingo, 16 de janeiro de 2011
Perdido ou abandonado?
Ontem apareceu cá em casa este “exemplar”. De imediato o alimentei, dei de beber e acolhi. Divulguei fotos no FB, que foram partilhadas por dezenas de outros utilizadores desta rede social. Estou certo que as fotos foram já vistas por umas centenas largas de pessoas. Até ás 11h da manhã, nenhum contacto. Decidi por isso dar um banho no bicho, escová-lo e devolver-lhe o ar doce que os seus olhos escondidos e amedrontados revelavam.
Imaginei que se o cão fosse nosso e se tivesse perdido, gostaria que quem o encontrasse o tratasse da mesma maneira que o estamos a tratar. Enquanto estou de volta do bicho, imagino se terá nome, se terá tido uma casa onde fosse tratado, ou se desde pequenito foi abandonado e entregue à sua sorte...
Vamos continuar a divulgar fotos, e procurar o dono. Se até Sábado próximo este não aparecer, levaremos o bicho ao veterinário e será abatido! Abatido das estatísticas de cães abandonados. Passará a chamar-se Tintim, e fica cá em casa! Está decidido!
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Parabéns, meu filho!
A 7 de Janeiro de 1998, vivi um dos momentos mais gratificantes da minha vida: assisti ao nascimento do meu filho mais novo!
Passados 13 anos, por razões que não quero agora abordar, resta-me deixar este registo, de parabéns, na esperança que um dia… por longínquo que seja, seja lido pelo seu destinatário!
Parabéns, meu filho!
Passados 13 anos, por razões que não quero agora abordar, resta-me deixar este registo, de parabéns, na esperança que um dia… por longínquo que seja, seja lido pelo seu destinatário!
Parabéns, meu filho!
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