sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Que venha 2011

Iniciei há pouco a habitual reflexão de final de ano.
Já a acabei.
Cheguei à conclusão que 2010 é mesmo para esquecer! Claro que teve coisas boas… outras repetidas, como a vã esperança de alguns reencontros, e outras más.

Para 2011, desejo-me entre outras coisas: Trabalho, saúde, proximidade de todos quantos ao longo dos anos me têm dado provas de amizade genuína, de fraternidade. E para todos estes: o mesmo! Que venha 2011.

sábado, 25 de dezembro de 2010

O primeiro caso descrito de Alienação Parental



Imagem tirada da net
O Menino Jesus! Vejamos:

Ainda a criança não tinha nascido, e já um dos progenitores, a mãe, neste caso, dizia a meio mundo que a criança não era filha do Pai. Longe da ribalta dos tribunais de hoje, que com os seus sofisticados meios delegam em psicólogos os inquéritos de personalidade e avaliação da capacidade de exercício de poder paternal, testes DNA, etc., a mãe da criança lá foi conseguindo os seus propósitos.
 E o pai, neste caso o progenitor alienado, lá ia tentando fazer ver que há coisas que não acontecem por obra e graça do Espírito Santo, mas em vão! Lá acabou por nascer a criança num lugar sem o mínimo de condições, e que certamente a ASAE hoje encerraria num abrir e fechar de olhos.
O pai tentou educar a criança ensinando-lhe a sua profissão, carpinteiro, mas mais uma vez em vão. O miúdo, sobre a forte influência da mãe, achava que era Rei, e frequentemente fugia de casa para se meter em politiquices e discussão com os doutores da igreja e, para desgosto do pai, andava sempre a chamar pai a outro.
Cresceu irreverente, sempre metido em confusões: pancadaria com vendedores, fugas para o deserto, ressuscitava mortos, curava leprosos e paralíticos, andava por cima das águas, tinha um discurso fluente e eloquente, precursor dos discursos políticos actuais, pois prometeu coisas que 2000 anos depois ainda estão por cumprir… Da sua vida afectiva e amorosa, pouco se sabe. Há umas especulações aqui e ali sobre um possível envolvimento com uma tal Madalena… mas afirmam hoje os estudiosos destes assuntos que apenas se tratou de uma manobra de marketing antecipado, para que hoje a editora do livro “O sangue de Cristo e o Santo Graal” vendessem mais uns quantos exemplares. O Dan Brown também não se queixa…
Mas voltando à época: é claro que com esta vida atribulada e numa altura em que não se falava de direitos humanos, o nosso jovem tinha o destino traçado. Muita gente não gostava dele… e aquelas mensagens de “paz e amor” …”Pão, peixe e vinho para todos”, caíam mal aos olhos de alguns políticos poderosos e abastados da época. Se fosse hoje, teria o seu lugar assegurado na oposição em qualquer parlamento, de países com governos de direita, e mesmo alguns socialistas. (estou-me a lembrar de um à beira mar plantado…) Mas na altura as coisas não funcionavam assim, e trataram de o executar de forma bárbara, e tão mediática que ainda hoje continua a ser notícia. Quanto à eficácia desta execução… já deixa um pouco a desejar… Se fosse hoje, com um advogado mediano e um psiquiatra colaborante, seria considerado inimputável. Ou então arrastava-se o caso e prescreveria… Outros tempos, lá desapareceu aos 33 anos. Tão novo ainda…
Mas que deixou marca, lá isso deixou. Continua a inspirar ódios e paixões, e passados tantos anos, continuamos a celebrar, com um feriado, o seu nascimento e a sua morte… Em seu nome se fazem os mais nobres actos de solidariedade, e se enaltece o valor da vida e do respeito pelo ser humano. Em seu nome se fazem guerras, e se cometem os mais hediondos crimes contra a humanidade… Vamos lá entender isto!
Do pai, progenitor alienado, pouco ou nada se soube mais. Nem se pagou a pensão alimentar, e por quanto tempo. Sim, porque é para isso que os pais alienados servem!
Da mãe, sabe-se que continua a fazer das suas… passados estes anos continua a reclamar a sua virgindade, a aparecer e manipular meninos pequeninos e fragilizados, fazer revelações e obrigar a guardar segredos, a fomentar intrigas… típico do progenitor alienador.
E dos tribunais? E da justiça? Nada!... Pois é… já desde aquela época. Nada de novo!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

sábado, 18 de dezembro de 2010

"Sei que não vou por aí"!

Tive ontem a oportunidade de confraternizar com um grupo de amigos. Um almoço superiormente confeccionado pelo anfitrião, foi o pretexto para se juntarem pessoas que em comum têm estima e consideração. De entre muitas conversas, veio à baila a política. E quando a “coisa” estava a ficar acesa, com um notável sentido de oportunidade, o anfitrião interrompeu, e declamou de forma intensa e sentida o poema de José Régio que abaixo reproduzo.


Mereceu o aplauso unânime. E merece esta partilha que aqui me atrevo a fazer.

Obrigado, J.S. pela hospitalidade e pela amizade.

"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Dar Sangue... dar vida.

A propósito de uma discussão que se gerou no facebook sobre o tema “Dar”, aqui fica um contributo reflectivo:

A mesquinha natureza humana, tem uma certa tendência em mais tarde cobrar aquilo que se dá hoje. Quanto mais não seja, lembrando uma ajuda que se prestou a alguém, ou simplesmente comentando essa ajuda ou dádiva com outros: “Vê lá tu, tanto que o tenho ajudado… e agora que sou eu a precisar, ignora-me!”. Estou certo que qualquer um de nós já ouviu, ou mesmo tomou parte em diálogo semelhante.

Dar sangue, é um verdadeiro exercício de “Fazer bem, sem olhar a quem”. Uma dádiva de sangue pode salvar a vida de alguém, de um anónimo que afinal pode ser tão próximo… e nunca teremos a tal tendência mesquinha de um dia mais tarde cobrar…

É por isso que sou dador de sangue. E recomendo vivamente o gratificante sentimento que me inunda após cada dádiva.

Fica a sugestão.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Onde vive o Primeiro Ministro Sócrates


Fiz uma pesquisa no Google para confirmar onde vive o primeiro ministro. Os resultados foram interessantes: Vejam alguns no print screen que fiz e que ilustra este post, ou façam a mesma pesquisa. Afinal Sócrates vive num outro mundo! Eu bem que desconfiava!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Açores: O paraíso

Foto: Jaime Martins
Em Julho de 2008, Cavaco Silva fez uma comunicação ao País, como presidente da República,  interrompendo as suas férias e levantando grande expectativa. O tema era: Açores. Na altura, ninguém percebeu muito bem o que se passava. Só a grande capacidade visionária de Cavaco Silva antevia já que nos Açores, o pessoal se está literalmente lixando para o Continente. Nós por cá vamos ter redução de salários? Eles por lá não! Nós por cá pagamos IVA de 21% e vamos pagar de 23%? Eles por lá não. Nada tenho contra os Açores nem contra os Açorianos. Bem pelo contrário! Tenho sim é contra as medidas de austeridade que este governo de Socialistas de Gaveta se vê forçado a tomar, fruto de incompetências sucessivas de governantes  arrogantes.
Penso que numa altura crítica como esta, não deve haver situações de excepção. Sobretudo porque se trata de uma medida eleitoralista, e à custa do nosso sacrifício no Continente, está-se a criar outro monstrozinho igual ao da Madeira… Esse é o verdadeiro problema, juntamente com a fissura criada na coesão Nacional. O problema não está na excepção. Está na regra.
Estamos todos no mesmo barco, mas quem o governa sabe bem que dividindo, se reina melhor. E nós cá vamos indo… preocupados pelo facto do Benfica ter conquistado o lugar na liga Europa à custa de um golo de ultimo minuto do Lyon. Futebol, Fado e Fátima!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É preciso dizer mais alguma coisa?