quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A verdade liberta!



Nas Igrejas evangélicas, o Baptismo é apenas ministrado mediante vontade expressa daquele que se propõe ser baptizado, sendo portanto um testemunho público e de plena consciência da sua aceitação de Cristo como seu salvador. Contrariamente ao que acontece na Igreja católica, onde o Baptismo é ministrado em crianças pequenas, sem capacidade de discernimento, não por sua vontade, mas por vontade de outrem, normalmente de seus pais. Se é certo que mais tarde a crisma confirma este passo, certo é também que um elevado numero de baptizados, abandona os preceitos católicos, ou mesmo até Cristãos, tornando-se ateus, e não deixando por isso de estar baptizados… Mas na Igreja católica um jovem ou adulto também pode ser baptizado. Ou seja aquilo que é regra nas Igrejas evangélicas, é excepção na Igreja católica.
Sem qualquer tipo de reivindicação de razão, parece-me mais equilibrado o baptismo decidido pelo próprio, em plena consciência do significado que este acto envolve: “Imergir na morte de Cristo e ressurgir com Ele como nova criatura".
Não vou alongar-me muito com conceitos de ressurreição, e de nova vida tão comum a várias correntes filosófica e iniciáticas, até porque teríamos aqui pano para mangas.
O meu objectivo hoje dia 8 de Dezembro de 2011 é de deixar à reflexão de quem ler este escrito, ou de quem não o leia mas oiça comentar… O que significará mesmo tornar-se numa nova criatura?…
Será a emersão na água, ou a água derramada na cabeça que farão uma nova criatura? Ou será necessário algo mais, como por exemplo a coragem de iniciar uma verdadeira nova vida, na busca da verdade, na busca do amor, na renuncia do interesse e do mesquinho?...
Transcrevo apenas um excerto do capítulo 3 livro de Tiago, da Biblia. Mas deixo o convite à leitura completa deste capítulo:
"Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria.
Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má.
Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz." 


Pois que a paz permaneça nos nossos corações!
No teu... e no meu!

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