domingo, 11 de dezembro de 2011

O Natal, e a máscara que cai.


Este ano com menos subsídio, para o ano sem subsídio! Para uns, a desgraça, a hecatombe. Que Natal, perguntam alguns, posso eu dar ao meu filho?!?  Tendo apenas como mira da desgraça a diminuição da capacidade económica, a redução orçamental que as contingências impuseram.
E que Natal espera esse filho que lhe deem? Será que a presença, o calor e afecto de um abraço, não será tudo o que precisa? Amor que dinheiro não compra…
E será só no Natal? E ao longo do anos, dos últimos anos, todas aquelas horas de privação da família, porque era importante terminar este trabalho, ou aquela apresentação ou ainda a acta da ultima reunião da empresa ou do serviço… que trouxeram como compensação? Duas ausências: ausência da família… ausência do subsídio… e ainda redução do salário… Onde está afinal quem ganhou com tanta dedicação? Escondido, provavelmente por detrás de uma qualquer máscara, sorridente, por certo!
Mas a máscara caiu. Não há peito para tanta medalha, e fica a interrogação: o que vale a pena afinal?
E mais máscaras vão cair. E os perdedores serão os mesmos: todos os que teimarem em não aprender que o que vale a pena, o dinheiro não compra!

1 comentário:

  1. Olá Jaime,

    Quem comprou cana de pesca e aprendeu a pescar, sabe que o dinheiro compra felicidade, e dores de costas.

    Um abraço!

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