terça-feira, 30 de agosto de 2011

A escrita é a magia de dar vida a um pedaço de papel...

Pegar numa folha em branco, numa caneta e dar-lhe vida. É isso!
Com três velas acesas, em cada volteio do fogo, surgem na mente os pensamentos que animarão a folha de papel: As alegrias, as frustrações, as memórias e os projectos... A saudade dos que já não estão connosco e dos que não querem estar. A gratidão, esse hino ao amor que é colocado nas mais pequenas coisas... e de significado imenso!
E ela aí está. Uma folha até há pouco branca, agora cheia de vida... estampada no sentimento de quem escreveu estas linhas, estampada no sentimento de quem as lê, estampada na opção de quem nunca as lerá.
E a vida continua.
Fora da folha de papel, em cada volteio do fogo das velas que a iluminam, em numero de três... passado, presente e futuro...

Jaime

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Caminho de Luz


Um por de Sol tem sempre encanto.
É o encanto da cor,
o encanto do som das ondas no seu restolhar constante,
da sua envolvência com a areia da praia.
O encanto do aroma que deixa cada gotícula trazida pela brisa.
É o encanto de sentir uma paz profunda,
tão imensa como o caminho de Luz que o sol deixa
espelhado nas águas por onde se esconde.
É o encanto de perceber que o ciclo continua,
que este caminho de Luz desaparece da vista…
mas permanece no coração!
Fechar os olhos, sentir o encanto de estar vivo.
Sentir o amor,
em cada carícia do vento,  em cada beijo da água,
naquele intenso cheiro de mar,
naquele som constante de cada onda que quebra,
no arrastar da areia…
E ver sempre aquele caminho de Luz,
com uma vontade imensa de o seguir…

Jaime

domingo, 14 de agosto de 2011

Ainda o Sol e a Lua e o caminho


Ainda o Sol e a Lua e o caminho.
Na sua dança, têm sido fonte inspiradora de músicos, poetas,  correntes filosóficas, ou simplesmente motivo de reflexões como esta que hoje aqui deixo:
Há pessoas que irradiam energia, atraem pela sua boa disposição, contagiam com o seu entusiasmo. Têm vida própria, plena, podendo não ter nada e ser donos do mundo ao mesmo tempo. São “seres Solares”.
Por outro lado, há pessoas que não são mais que o reflexo das suas frustrações. Repelem pela sua constante insatisfação. Não têm vida própria, vivem de fachada e aparências, procuram insistentemente “ter”, e simplesmente não sabem “ser”. São “seres Lunares”.
Ao longo da vida, qualquer um de nós já caminhou iluminado pela luz solar, luz essa que permite uma correcta avaliação do percurso, das dificuldades, ou do esplendor de uma paisagem aberta. De igual modo, também já caminhou iluminado pela luz Lunar, que não permite uma correcta avaliação do percurso, das dificuldades, pois não é mais que um reflexo da luz solar, com a consequente perca de qualidade, em que os objectos se tornam obscuros, sombras de uma sombra…
Ora, as contingências da vida podem levar-nos a caminhar por caminhos iluminados pelo Sol e por caminhos iluminados pela Lua. Não é uma questão de opção. A opção, é a atitude com que se encara esse percurso: como “ser Solar”, ou como “ser Lunar”, porque afinal, saber aceitar o caminho pelo qual a vida nos conduz, é uma virtude, mas saber escolher a forma de o iluminar, é virtude ainda maior.
Caro leitor: Por onde caminha agora? Como ilumina o seu caminho?