Uma pessoa anda a semana toda a dar o litro, à espera que chegue o fim-de-semana para relaxar um pouco. A chuva, se bem que faz falta, bem que podia cair durante a semana, mas enfim. Nesta matéria não posso responsabilizar o governo. Só porque está demissionário, senão, ainda se dava um jeito…
Bom, mesmo com chuva, lá deu para uns arranjos na horta. Foi com agrado que constatei que as alfaces continuam a crescer, os feijoeiros começam a trepar pelas canas, a videiras apresentam as primeiras folhagens, o pessegueiros e os abrunheiros já deram flor e também aparecem as primeiras folhas. Ou seja: A ordem cósmica rola e em nada foi afectada com a demissão de José Sócrates. Afinal, a importância dele é relativa.
Aliás parece que a sua importância se limita cada vez mais ao PS. Tudo indica que ganhará as eleições dentro deste seu partido. Certamente conhecedores que a derrota eleitoral será inevitável nas legislativas, as alternativas válidas remetem-se a um prudente silêncio. Sócrates terá que levar até ao fim a sua cruz, e as legislativas ditarão o seu fim político. O fim de um ciclo. Aguardemos então que a fogueira arda, que as cinzas, lançadas ao vento voem, haja renovação neste PS e ressurja das cinzas o Partido Socialista. O verdadeiro. Fiel aos seus ideais e princípios, respeitado e respeitador. Até lá… paciência seremos espectadores de um decadente processo de decomposição política, e surpreendidos, ou talvez não, com algumas revelações que agora tanto se querem ocultar sobre a "coisa pública"... Cá estaremos, para apreciar e julgar, nesse tribunal que são as urnas de voto.
sábado, 26 de março de 2011
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Ao vento sim! E que as leve para bem longe de nós, já que aos quatro elementos ele nem merece...
ResponderEliminarE, como dizes, serve-nos de consolo o facto de sabermos que a ordem cósmica rola como sempre, apesar dele, do "seu" PS e dos pózinhos que cá deixou na engrenagem.
Aquele abraço múltiplo do
AcaBar
Pois é caro AcaBar... é assim uma espécie de resíduo radioactivo que deixou uma contaminação tão profunda. Que pesada herança teremos de suportar. Dividiu, e reinou. Esbanjou, favoreceu e teima em não acabar (acabar, mesmo!). Lamentávelmente, quando acabar, virá mais do mesmo. Ai D. Sebatião, D. Sebastião...
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