Um ano de existência para este blogue!
O balanço? É claro que é altura de o fazer! Sempre se fazem balanços, quando vira o ano, quando se comemoram aniversários, ou efemérides. Muitas vezes, para nada, pois tudo fica na mesma, mas fazem-se!
Claro que manter um blogue, com seriedade, e procurando aproximar vontades através da reflexão, não é tarefa fácil. Por outro lado, escrever como gosto de fazer, implica uma exposição para a qual julgava não estar preparado. Por isso, fui adiando sucessivamente esta ideia. Não queria criar um blogue que depois não pudesse manter.
Diria que o objectivo de criar um espaço reflectivo foi conseguido. Com algumas homenagens pelo meio, algumas causas pelas quais me bato, algum comentário político, e sobretudo, muita emoção e partilha, distribuídos pelos 49 post colocados neste primeiro ano.
Francamente, acho que o balanço é positivo: Sobretudo para mim. Passar para a escrita muito do que corre no mais íntimo do meu ser, expô-lo desta forma constitui quase uma terapia para a mente. Mas este balanço é obviamente viciado, pois estou a ser juiz eu causa própria! Tal como há dias escrevi numa resposta a um comentário, um blogue sem leitores é como um livro sem as páginas separadas, como antigamente era necessário fazer, pelo que o verdadeiro balanço, espero encontrá-lo nos comentários que desde já desafio os meus leitores a deixar, neste post de primeiro aniversário.
Mas vou avisando: é minha intenção continuar. Desconheço o autor da célebre frase que diz: “Há três coisas que toda a pessoa deveria fazer durante a sua vida: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.” Há quem a atribua ao poeta cubano José Marti, outros á sabedoria popular. Pela parte que me toca, é irrelevante o autor, mas estou a tratar do assunto:
Árvores, já plantei várias, a primeira das quais um limoeiro, no dia em que fiz 18 anos. Muitas mais há para plantar ainda, e para adubar, tratar e colher seus frutos.
Também acredito que um dia este blogue dará alguns frutos...
Filhos, sou pai de dois, e por aqui me vou ficar. Ao contrário das árvores, não tenciono ter mais nenhum. Seria para mim motivo de alegria suficiente poder ser o pai que não me de deixam ser, incutir nos meus filhos valores de lealdade, honestidade, solidariedade, liberdade, igualdade e fraternidade. Ensinar-lhes que há outros modos de vida que não seja o exemplo que agora têm, de olhar o pai como uma fonte de rendimento… Que muito para além da aparência, da opulência, existe o amor! Que toda a moeda tem duas faces, não existem apenas o preto e o branco, existe também o cinzento... e todas as outras cores que cada manhã oferece!
Livro, se considerarmos que no tempo do autor desta máxima, não havia computadores nem internet… será legítimo olhar o meu blogue como um inicio? Não! É melhor não, pelo respeito que me merecem os verdadeiros escritores… Terei apenas o arrojo de me convencer que de uma ou de outra forma, partilhando, toquei a consciência de alguém… tal como também fui tocado, por comentários ou posts em blogues que sigo ou visito regularmente. Livro? Vou pensar neste assunto! Sem veleidades, á razão da minha modéstia... mas vou pensar...
sábado, 2 de janeiro de 2010
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Parabéns Jaime e toca a seguir em frente com esse seu sonho e todos os outros que tem guardados.
ResponderEliminarBeijo
Leonor
Obrigado Leonor, por mais esta visita, comentário e estímulo.
ResponderEliminarVenham mais 49! ou mais.. :)
ResponderEliminarObrigado Hugo!
ResponderEliminarUm blogue só é interessante se for lido, e se os leitores o reconhecerem como tal.
Daí o meu desafio a comentários aqui, sempre com a prespectiva de procurar melhorias ou corrigir trajectórias no cizel com que vou talhando a pedra.
Reconhecimento, é a chave! Como em tantas outras coisas na vida...
Um abraço.