quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O calor do teu amor

Olhando o fogo, que crepita na lareira, sinto o aconchego do calor que irradia. E fico grato por este conforto. A chama engole o tronco suavemente, envolvendo com a sua luz amarela ténue todo o espaço, criando jogos de sombras que dançam, quais vultos fugindo do vermelho intenso e do calor do brasido. De vez em quando, um estalido quebra o suave crepitar, e um sopro de pequenas faúlhas sobe, sumindo-se no nada… tão rápido quanto apareceram… Amanhã tudo será cinza. Pó branco em que o calor transformará o tronco.
E:
O calor que me dá o teu amor, assim me parece.
Com carinho preenches cada dia,
cada carícia tua me aquece,
me ilumina com a luz que irradia…
Luz intensa esta,
Que faz de nós apenas sombras errantes,
amando, dançando em permanente festa…
Rodopiando no ar, como faúlhas incandescentes,
Sopradas pelo fôlego do amor que nos juntou.
E que assim seja, enquanto durar o presente…
Enquanto este tronco de amor arder,
Porque no futuro, que se quer distante,
Tudo será cinza… pó que o amor alimentou!

Jaime

2 comentários:

  1. Ainda não te disse hoje que te adoro!!!

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  2. Tenho que fazer uma observação a este comentário, antes que algumas mentes com imaginação fértil comecem a magicar:
    Para ser fidedigno o comentário devería dizer "Anónima" e não "Anónimo". Primeiro ponto!
    Segundo ponto: A "Anónima" em causa, apenas é "Anónima" nestas andanças da blogosfera, pois eu conheço-a de gingeira. Tanto que acusou o toque de destinatária da missiva!!! Obrigado pela visita, pelo comentário e por tudo o que deixo no post!!!

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