Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá.
I Coríntios 13 vs 1 a 8
Naturalmente, que não sou eu o autor deste texto!
Foi extraído do “Manual de maus costumes”, segundo Saramago.
Pois bem, polémicas á parte, discussões filosóficas e metafísicas á parte, e dogmas de fora: Celebremos a liberdade de viver em plenitude, com fé ou sem ela, em busca da verdade, e sem o risco de acabar numa fogueira, por demonstrar que afinal é a Terra que gira á volta do Sol e não o contrário! E no respeito pela percepção de cada um. Chamem-lhe Deus, Alá, Jeová, ou qualquer outra designação, a esse ente supremo, como seria melhor este mundo se os Homens, sem fundamentalismos e fanatismos reivindicativos de posse exclusiva da verdade, procurassem de facto,a paz a harmonia e o Amor.
Eu, por mim, estou pronto a lutar até ao fim para que senhores como o Saramago digam as enormidades que dizem. Apesar de saber que se fosse ao contrário, e se a família política dele mandasse, ia parar a um qualquer Gulag. Bem, a família dele e os senhores de quem ele, no fundo, se queixa. Como ele próprio dizia, ainda bem que já não há fogueiras em S. Domingos... Será que um homem tão lúcido, mas tão amargo, consegue imaginar o AMOR? Mais! Imaginar, deixando o livro de lado, que para muitos de nós, Deus é tão só AMOR?...
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