Apresento-vos os gatinhos que me apareceram à porta há cerca de um mês. São os da esquerda na foto, ao lado da mãe, uma gata selvagem que não se deixa tocar. Não têm nome, chamo-os de "Branquinho" e "Amarelinho" são brincalhões e traquinas. Alimento-os todos os dias, não falham uma refeição, mas quando procuro tocá-los, chegar perto deles, fogem, viram uma cara agressiva, típica de gato assanhado, com os olhos enormes, e orelhas deitadas para trás, e bufando colocam-se em posição de ataque. Ou seja respondem com agressividade, a a quem procura dar e receber afeto, deitam as unhas de fora, a quem todos os dias os alimenta. Fazem exactamente aquilo que a mãe, na foto a olhar de lado, sempre desconfiada, os instiga a fazer... ainda que tembém ela não falhe uma refeição!
Pois é: A natureza, de onde tantas lições podemos tirar, tem também destas ironias...
Mas estes animais são irracionais!
Continuo a alimentá-los. Continuo a procurar o seu afeto.
A unica coisa que tenho por garantido, são umas arranhadelas!
É a vida!
A grande diferença é que a gata-mãe faz isso por instinto e não por maldade e vingança. A natureza é cruel mas não há nada pior que a natureza de certos humanos.
ResponderEliminarPS: por minha vontade terminaria este comentário com uma série de palavrões mas como tenho respeito por este nobre blog, não o vou fazer.
Pode ainda haver outra diferença: com o tempo, os pequeninos, talvez desenvolvam um relacionamento mais ou menos amistoso. O tal instinto de defesa ainda não tem raízes...
ResponderEliminarSerá uma esperança?
Em qualquer caso, o desamor é sempre um terrível empobrecimento.
gláucia
Pois...
ResponderEliminarfilho és...pai serás...
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