domingo, 29 de novembro de 2009

Não sou músico, nem poeta, nem pintor…

Este quadro de Monet - Nenufares - é escolha da minha amada, a quem dedico o escrito de hoje.

Se fosse músico…
Escrevia-te um poema, com as rimas e magias
da felicidade com que me contagias…

Se fosse poeta…
Pintava-te uma tela com as cores da doce melodia
Em que transformaste o meu dia a dia…

Se fosse pintor…
Compunha-te uma canção
com cores da brisa de amor que fazes correr no meu coração…

Mas não sou músico, nem poeta, nem pintor…
Sou o que sou. Reflexo do que sinto.
Sedento do teu carinho,
Feliz porque cruzaste no meu caminho!
Jaime

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O tempo e a liberdade


Este escrito tem por intenção de alguma forma responder um comentário “anónimo”, que apreciei, no meu texto “Tempo que voas”, e cujo autor, não consigo identificar.
Há uns bons doze anos, alguém falando de mim, definiu-me como: “Um homem livre e de bons costumes”.
Fiquei a pensar naquela definição. Havia ali qualquer coisa que não batia certo… Quanto aos bons costumes, perdoem-me a imodéstia, não me deixou, nem deixa agora, grandes dúvidas. Mas aquela história de ser livre… Seria eu realmente um Homem livre?
Levou algum tempo a digerir, mas concluí que de facto, não era um Homem livre! Nem eu nem nenhum outro que se achasse refém de dogmas, de preconceitos, de interesses pouco claros, de chantagens, de pressões emocionais, de mentiras! Defini nessa altura um objectivo: tratar de me libertar. Sonhei com a liberdade, a liberdade espiritual, aquela que se encontra na fonte que jorra amor, paz, harmonia, fraternidade... Foram necessários alguns anos, muita introspecção, muita reflexão, tomadas decisões difíceis, muita luta, avanços, recuos, para que de facto me sentisse, como agora sinto: Realmente livre!
Gozando a liberdade, procuro por um lado, ser tolerante, capaz de aceitar a diferença e de encontrar equilíbrios. Por outro, tornei-me intolerante á mentira, á calúnia, á falta de escrúpulos, e a imposições vazias de ética. Abomino a mentira. Desprezo mentirosos!
De facto, tudo na vida tem um preço a pagar. E a liberdade, tem o seu preço. Aprendi que este preço não se paga de uma vez: vai-se pagando, ao longo da vida, e por vezes nos parece demasiado elevado. Porque dói fundo… mas é relativo! Há afinal, quem pague a liberdade com a própria vida!
Também é relativo o tempo:
O tempo, não me falta… Foge-me! Porque certamente concordarão comigo que o tempo para sonhar, concretizar esses sonhos, não é o mesmo quando se tem 11, 19 ou 46 anos, assim como a noção de realidade, de liberdade, também não é a mesma em cada idade. O tempo foge-me, porque me tem sido negado tempo, para ensinar a quem cresce que o tempo passa… e poder fazê-lo, com amor, em paz, harmonia, e com tempo!
Não estou portanto a matar nenhum sonho, antes pelo contrário, alimento o sonho de indicar o caminho da liberdade! Da plenitude! Da realização! E para alimentar este sonho, nunca é tarde! Assim as forças não me faltem para derrubar as paredes que a teimosia insana persiste erguer no nosso caminho.
E disse!

Nota: A imagem que ilustra este texto foi tirada da net

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Para dois leitores deste Blogue...


Desde que me conheço que gosto de escrever. Jogar com as palavras, brincar com os sentido que estas podem ter, buscar imagens, colocá-las no papel pela descrição, tentando dar-lhes vida pela retórica, sentimento pela eloquência. Sem veleidades literárias. Nunca soube se era bem sucedido, ou não, pois os meus escritos, depois de por mim “saboreados”, invariavelmente acabaram rasgados. Poucos são aqueles com quem os partilhei. E sempre foi assim, até que por influência da Fátima, decidi guardar um ou outro. Com a criação deste Blogue, passei para o extremo oposto: De escritos que destruía sem mostrar a ninguém, resolvi passar a guardar tudo, neste arquivo, que é uma janela aberta ao mundo!
Procuro um espaço onde possa entregar-me aos meus mais profundos sentimentos, revelando as minhas linhas de pensamento, expondo a minha consciência. Nada de novo para quem me conhece. Mas aqui confesso, que de alguma forma procuro deixar um registo, na esperança que de entre os meus leitores, agora ou num qualquer futuro, estejam os meus filhos, para quem muito do sentimento que anima alguns escritos é dedicado!
Ultimamente tenho sido muito incisivo nesta questão da Alienação Parental, neste meu Blogue: Cá tenho as minhas razões e naturalmente, há momentos em que aumenta a necessidade de exteriorizar o que me vai na alma. Mas também não quero, como é óbvio, monopolizar o Blogue com este tema, pese embora a relevância que tem para mim. Sendo assim, fica para já assumido que o próximo tema será outro que não este. É claro que voltarei ao tema sempre que achar relevante… Vou também tentar implementar algo que tenho apreciado noutros blogues por onde tenho passado, e por onde passo regularmente: sempre que me for possível, vou passar a deixar um registo a cada comentário que os meus leitores decidam fazer. Acho simpático!
O próximo tema? Logo se verá…
Desafios, aceitam-se!

sábado, 21 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tempo que voas!


Foge-me o tempo...
mas tento:
Pôr em palavras, o que as palavras não dizem...
A emoção...
Tempo que corre mais rápido que a palavra,
e que o silêncio que alimenta o meu desalento...
Mas não me foge o tempo,
para em cada momento...
Vos sentir pulsar no meu coração!
Jaime

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Grande reportagem SIC 16 de Novembro 2009

Para quem não viu:
Pode ver agora. São 43m, onde me revejo em cada um deles...
"Eu nunca deixei de amar o meu Pai" diz a Diana,
Anseio o dia em que possa ouvir algo semelhante, mas na primeira pessoa, pois eu nunca deixei de vos amar, meus filhos!


domingo, 15 de novembro de 2009

A mudança está aí!

A Mudança acontece! Uma apresentação para nos pôr a pensar.

sábado, 14 de novembro de 2009

Notícias dos Gatinhos! Finalmente...



Já faz algum tempo que não dou notícias dos gatinhos…
De certeza que já houve alguém que se interrogou sobre o assunto. Está na altura de o retomar, até porque as arranhadelas que tinha por garantidas, nem se concretizaram tanto como esperava… Estava-me reservada uma surpresa, que inviabiliza, ao fim ao cabo, qualquer continuidade com analogias que tinha por intenção apresentar: É que afinal os gatinhos que eu andava a procurar conquistar, são gatinhas!!! E a mãe, que as instigava a hostilizar-me, de repente virou-se também a elas!!! Agride-as, rosna-lhes, sempre que elas, as pequenitas, se aproximam para comer da taça da comida que continuo a dar-lhes, ou pura e simplesmente se passam por perto. Houve uma inversão de papéis: Ou seja, passei a ser eu agora o protector, sentem segurança para comer descansadas, enquanto estou por perto, já que a mãe não se aproxima! A Branquinha, que apesar de tudo sempre foi menos agressiva, está agora uma gatinha dócil, que entra pela casa, e se deixa apanhar enroscando-se no meu colo, ronronando descontraidamente. Talvez por isso, por dividir afectos, já levou uma arranhadela bem grande no focinho. A cicatriz ainda é visível. A amarelinha, continua mais “arisca” e insiste em não se deixar agarrar, embora já se deixe tocar, e até acariciar, ainda que sempre revelando alguma tensão e desconfiança. A cicatriz não é visível, mas é perceptível um comportamento condicionado.
Dá que pensar: Afinal, o tal instinto materno que ensinou aquelas gatinhas a fugirem de mim, agora revirou completamente, maltratando-as e passando eu a ser a sua protecção… Ora as voltas que a vida dá... será isto um sinal? Será que a irracionalidade animalesca reflectida nesta história, transposta para humanos, quando se acabar o interesse que os move, um dia os levará também a hostilizar os seus filhos? E a agredi-los perante a genuina partilha de afectos, que afinal todos precisamos? E será que os filhos, estarão suficientemente livres de preconceitos, terão maturidade afectiva e mente aberta para olhar a quem foram ensinados a odiar, como seu aliado, sua protecção, tal como acabou por fazer a gatinha Branquinha…?
Ou será que os filhos, vítimas de uma pressão continuada, alimentada por uma escola de ódio e de mentira, serão sempre incapazes de normalizar a relação com quem sempre procurou o seu afecto, tal como parece fazer a gatinha Amarelinha…?
Não sei. A vida trará as respostas. Certamente este assunto não se esgota por aqui, e pode perfeitamente servir de mote para uns quantos trabalhos de alunos de psicologia, que queiram aprofundar estes flagelos da alienação… E histórias de gatinhos há por aí muitas , e Pais alienados muitas mais ainda. Mais do que se possa imaginar, pois muitos escolhem o silêncio por companhia do seu sofrimento!
Para já deixo algumas fotos. Digamos que são documentos de prova daquilo que escrevo. Não porque tenha de o provar, mas há momentos em que fica bem apresentar prova, e ao que parece nem toda a gente se preocupa como eu…
Enfim! Vamos adiante. A minha face não está oculta!
Está encerrado o ciclo dos gatinhos! Digo, das gatinhas!

domingo, 8 de novembro de 2009

Moinhos da Tia Antoninha

Mais um fim de semana usufruindo da companhia de amigos, e desta vez, com Leomil, Moimenta da Beira, na nossa rota. O Eduardo, e a Marinela foram os nossos anfitriões, nos “Moinhos da Tia Antoninha”. Com a habitual cortesia a arte de bem receber, lá nos instalamos naquele acolhedor local, onde à noite apenas o silêncio se faz ouvir, e as estrelas têm o brilho que lhes é devido. De dia, a paisagem é tão acolhedora quanto o aconchego do abraço que a Serra de Leomil deita sobre os moinhos. O verde envolvente é quebrado aqui e ali pela cor cinza do granito ou pelo branco das ovelhas que por ali pastoreiam. Por ali, apuram-se os sentidos, e o paladar celebra quando é servido o jantar, um festival de sabor local, divinalmente preparado pela Marinela! Maravilha!

Recomendo vivamente!
Mas mesmo para lá ir, e não apenas "navegar" por aqui!!!
Está nos meus sites recomendados!




Desta vez o objectivo foi passar o Sábado numa aventura de TT. As máquinas foram postas á prova, e logo na primeira subida, houve quem reprovasse… pois, porque para estas coisas é preciso tracção integral! Mas também é certo que de resto, e mesmo sem tracção às quatro a referida máquina lá se safou, e não se negou a nada! Unhas... dirão alguns! Mas isso é apenas um pormenor, com o qual eu não quero maçar os meus caros leitores. O meu abraço, e agradecimento ao Gonçalo e ao Ricardo, nossos “Guias locais” que nos conduziram por um dia passado entre pedras e trilhos, com vistas soberbas sobre as “Terras do Demo”. Fiquei dividido, pois também me fui apercebendo de muitos trilhos devidamente assinalados para passeios pedestres, o que me deixou com uma vontade enorme de voltar, lá para Maio, talvez, mas desta vez para passear a pé. Fica já o desafio para quem quiser alinhar comigo, e umas fotos para aguçar o apetite…

É uma das coisas boas da vida que nem a chuva ou o frio conseguem esmorecer: O calor da amizade!
Um abraço a todos os convivas!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Águas de Março, o fim do caminho

As águas de Março anunciaram,
e hoje é chegado o fim do caminho!
Caminho que iniciei em Novembro de 1987.



Volta-se uma página, o que lá vai lá vai...
A todos os companheiros de viagem, um grande bem haja!
Ao meu mestre de sempre, minha referência, um grande bem haja!
Amanhã já está aí á porta: De pau, de pedra...
Não interessa!
Um novo caminho, um novo desfio se inicia,
Na nova oficina, a atitude será a mesma de sempre:
Os trabalhos retomam Força e Vigor!
Abracemos o futuro: O que fôr será!

domingo, 1 de novembro de 2009

Nem tudo o que parece é!


E esta é para desanuviar um pouco...





E agora... o verdadeiro:


É um miminho! O meu primeiro carro, uma oferta do meu Pai. Tem tanto de real como de leal: Foi meu companheiro de viagem no inicio da minha actividade profissional. Vários motivos levaram-me a ter de trocar de carro, mas depois de doze anos por outras mãos, consegui recuperá-lo. Quem o teve neste meio tempo, não o estimou, mas também não danificou. Um pequeno recondicionamento, e aí está ele: A minha joia da coroa! Ai... se tudo fosse assim tão simples, no que toca a recuperar e reparar afectos e emoções... A vida teria mais condimento!