Imagem tirada da net
O Menino Jesus! Vejamos:Ainda a criança não tinha nascido, e já um dos progenitores, a mãe, neste caso, dizia a meio mundo que a criança não era filha do Pai. Longe da ribalta dos tribunais de hoje, que com os seus sofisticados meios delegam em psicólogos os inquéritos de personalidade e avaliação da capacidade de exercício de poder paternal, testes DNA, etc., a mãe da criança lá foi conseguindo os seus propósitos.
E o pai, neste caso o progenitor alienado, lá ia tentando fazer ver que há coisas que não acontecem por obra e graça do Espírito Santo, mas em vão! Lá acabou por nascer a criança num lugar sem o mínimo de condições, e que certamente a ASAE hoje encerraria num abrir e fechar de olhos.
O pai tentou educar a criança ensinando-lhe a sua profissão, carpinteiro, mas mais uma vez em vão. O miúdo, sobre a forte influência da mãe, achava que era Rei, e frequentemente fugia de casa para se meter em politiquices e discussão com os doutores da igreja e, para desgosto do pai, andava sempre a chamar pai a outro.
Cresceu irreverente, sempre metido em confusões: pancadaria com vendedores, fugas para o deserto, ressuscitava mortos, curava leprosos e paralíticos, andava por cima das águas, tinha um discurso fluente e eloquente, precursor dos discursos políticos actuais, pois prometeu coisas que 2000 anos depois ainda estão por cumprir… Da sua vida afectiva e amorosa, pouco se sabe. Há umas especulações aqui e ali sobre um possível envolvimento com uma tal Madalena… mas afirmam hoje os estudiosos destes assuntos que apenas se tratou de uma manobra de marketing antecipado, para que hoje a editora do livro “O sangue de Cristo e o Santo Graal” vendessem mais uns quantos exemplares. O Dan Brown também não se queixa…
Mas voltando à época: é claro que com esta vida atribulada e numa altura em que não se falava de direitos humanos, o nosso jovem tinha o destino traçado. Muita gente não gostava dele… e aquelas mensagens de “paz e amor” …”Pão, peixe e vinho para todos”, caíam mal aos olhos de alguns políticos poderosos e abastados da época. Se fosse hoje, teria o seu lugar assegurado na oposição em qualquer parlamento, de países com governos de direita, e mesmo alguns socialistas. (estou-me a lembrar de um à beira mar plantado…) Mas na altura as coisas não funcionavam assim, e trataram de o executar de forma bárbara, e tão mediática que ainda hoje continua a ser notícia. Quanto à eficácia desta execução… já deixa um pouco a desejar… Se fosse hoje, com um advogado mediano e um psiquiatra colaborante, seria considerado inimputável. Ou então arrastava-se o caso e prescreveria… Outros tempos, lá desapareceu aos 33 anos. Tão novo ainda…
Mas que deixou marca, lá isso deixou. Continua a inspirar ódios e paixões, e passados tantos anos, continuamos a celebrar, com um feriado, o seu nascimento e a sua morte… Em seu nome se fazem os mais nobres actos de solidariedade, e se enaltece o valor da vida e do respeito pelo ser humano. Em seu nome se fazem guerras, e se cometem os mais hediondos crimes contra a humanidade… Vamos lá entender isto!
Do pai, progenitor alienado, pouco ou nada se soube mais. Nem se pagou a pensão alimentar, e por quanto tempo. Sim, porque é para isso que os pais alienados servem!
Da mãe, sabe-se que continua a fazer das suas… passados estes anos continua a reclamar a sua virgindade, a aparecer e manipular meninos pequeninos e fragilizados, fazer revelações e obrigar a guardar segredos, a fomentar intrigas… típico do progenitor alienador.
E dos tribunais? E da justiça? Nada!... Pois é… já desde aquela época. Nada de novo!
Jaime
ResponderEliminarAcho o seu texto bué fixe. Um excelente fresco sobre este particular aspecto do social daquela época. Mais uma prova de que já está tudo inventado; agora é só recriar ao gosto de cada um.Um abraço, e... continue que vai longe.
Pº.
Caro Jaime,
ResponderEliminarIndependente de Credos e Religiões, teremos que admitir a fantástica dissertação acerca deste facto histórico da Igreja Católica...da concepção á morte, passando pelo nascimento do Menino Jesus no Natal.
Só os pobres de espirito, não deixarão de sorrir com este texto de tão bom gosto...
Um abraço Jaime
Célio
Caro Jaime,
ResponderEliminarNão resisto a partilhar esta "obra" no meu FB...
Com a tua permissão, com lincença...
Cá vai.
Célio:
ResponderEliminarObrigado por mais esta visita e comentário.
Estás autorizadíssimo a partilhar!
Um abraço.