Sei que alguns dos meus visitantes e leitores já acham estranho tanto tempo sem “blogar“ nada… Reconheço que sim, e tem apenas a ver com uma coisa: Falta de disposição. Temas não têm faltado. Tempo que poderia dedicar à escrita, também não.
Cheguei a adiantar a alguém que escreveria sobre “tabaco, saúde e produtividade” depois de andar a pé por uma avenida de escritórios em Lisboa, e apreciar a quantidade de tabágico-dependentes que estão permanentemente à porta dos edifícios a fumar o seu cigarrito. Parecem autênticos porteiros… Mas este assunto não merece mais do que estas linhas. As conclusões cada um que as tire.
Poderia ainda escrever sobre mais uns projectos que o nosso primeiro-ministro assinou quando deputado e obrigado a exclusividade na Assembleia da República. Mas foi coisa pouca, para amigos, não cobrou dinheiro… E como a questão da exclusividade tem a ver apenas com isso, dinheiro, não tem a ver com favores que se fazem a amigos, ainda que em circunstâncias pouco claras, e não tem a ver com a colocação das capacidades intelectuais ao serviço da Nação, este assunto, perde desde logo o interesse. As conclusões cada um que as tire.
Poderia ainda escrever sobre a pedofilia no seio da Igreja Católica. Ouvir o bispo auxiliar de Lisboa dizer que este assunto é uma verdadeira “Caça às Bruxas” deixou-me perplexo. Mas aceito a comparação, pois tenho que admitir que de caça às Bruxas sabe a Igreja Católica! A História não nos deixa dúvidas a este respeito! Quanto á pedofilia: penso que se misturam um pouco as coisas: Um crime é sempre um caso de polícia. Não devem por isso ser institucionalizados estes casos. Não se trata de uma doutrina da Igreja, mas de um desvio comportamental e criminoso de alguns dos seus membros, e como tal, caso de polícia. Agora, o que está por esclarecer é até onde chegam os tentáculos deste crime, pois tão criminoso é o que comete o crime, como aquele que tendo conhecimento o encobre, tornando-se conivente. E se o encobre, porque é que o faz? É neste ponto que reside a grande dúvida, e aí sim, poderá ter implicações institucionais. Conheço alguns padres. São pessoas que me merecem respeito, vejo-os como homens bons e dedicados ao seu serviço. Não generalizo as coisas, obviamente! Mas quanto aos resto… Muitas conclusões estão ainda por tirar…
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