Por mim, mudava apenas o tempo de alguns verbos no inicio desta canção, e estaria agora tão actual como quando foi concebida.
36 anos depois, muito mudou, é certo. Somos livres, mas o progresso sustentado, tarda a chegar. Não é de armas nem de cravos que precisamos para dar continuidade ao 25 de Abril. É de atitude! É de vontade de voar!
domingo, 25 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
E lixou-se mesmo...
Velha história, esta do gato e do rato. A que aqui reproduzo, bem real, é o que normalmente acontece na vida: lixa-se o rato. Só nas histórias do Tom & Jerry, é que o rato dá água pela barba gato. É filme... e em qualquer filme que se preze, o actor principal fica sempre na mó de cima!
A vida é bem diferente. É dura.
Que o diga quem se tem lixado...
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
É triste...
Uma espada é uma arma! Pode constituir um elemento de defesa, ou uma ameaça. Tudo depende de quem a manuseia.
Ter o dever de conhecer a arte, ter o dever de conhecer quem a manuseia, e não saber se é uma defesa ou uma ameaça… É triste.
Gerir o tempo como se uma batalha tivesse sido ganha, e afinal ferir uma espada que constitui uma defesa… É triste.
Será bom saber identificar de entre as muitas espadas que no dia-a-dia nos são apontadas, quais as que vêm em nosso auxílio, e quais as que constituem ameaça, e não cair no erro de ferir quem afinal está do nossos lado!
Insistir neste erro, é quebrar elos elementares.
Não perceber este erro. É triste…
Porque é tristeza, que jorra pela ferida aberta…
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Reflexão
segunda-feira, 12 de abril de 2010
O abraço da glicínia
Reparem bem na cor da árvore que se vê ao fundo.
Na sua estrutura, aquela árvore não difere em nada da que se apresenta ao lado esquerdo da foto, cujos ramos desnudados rasgam o azul do céu num rendilhado fragilizado pela ausência de uma única folha.
A cor que apresenta, não vem da árvore em si, que julgo ser uma nogueira, mas sim de uma glicínia que cresceu em sua volta, envolvendo o tronco, cada ramo, cada galho e dando-lhe este efeito belo, parecendo a própria árvore uma glicínia, esplendorosa, visível a centenas de metros.
O Dicionário da Porto Editora 2004, define assim abraço: Acto de abraçar, envolver com os braços, dar abraços a, cercar, compreender, aceitar, admitir, adoptar.
O abraço desta glicínia, vai mais longe do que esta simples definição. Dá cor e alegria a uma árvore fragilizada e desnudada, transforma o rendilhado seco, sem folhas, numa explosão de vida e cor, numa verdadeira lição de partilha e entrega.
Penso que esta deve ser a verdadeira essência de um abraço: mais do que a entrega, da envolvência, a compensação de uma fragilidade, onde não há abraçado nem abraçador, mas sim um produto final único, estampado com a beleza desta partilha.
Já recebi abraços assim! Já dei abraços assim. Para minha surpresa, em momentos de fragilidade, recebi abraços assim, de quem não esperava. Para meu desapontamento, em momentos de fragilidade, não recebi abraços assim, de quem esperava.
É, a vida vai-nos ensinando a gerir estas emoções, e reter apenas o que vale a pena, de cada abraço que se dá, de cada abraço que se recebe, a reter a cor, a cor viva e bela do abraço da glicínia!
E o meu caro leitor, ou leitora, que cor põe nos seus abraços?!?
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Reflexão
sábado, 10 de abril de 2010
As conclusões cada um que as tire
Sei que alguns dos meus visitantes e leitores já acham estranho tanto tempo sem “blogar“ nada… Reconheço que sim, e tem apenas a ver com uma coisa: Falta de disposição. Temas não têm faltado. Tempo que poderia dedicar à escrita, também não.
Cheguei a adiantar a alguém que escreveria sobre “tabaco, saúde e produtividade” depois de andar a pé por uma avenida de escritórios em Lisboa, e apreciar a quantidade de tabágico-dependentes que estão permanentemente à porta dos edifícios a fumar o seu cigarrito. Parecem autênticos porteiros… Mas este assunto não merece mais do que estas linhas. As conclusões cada um que as tire.
Poderia ainda escrever sobre mais uns projectos que o nosso primeiro-ministro assinou quando deputado e obrigado a exclusividade na Assembleia da República. Mas foi coisa pouca, para amigos, não cobrou dinheiro… E como a questão da exclusividade tem a ver apenas com isso, dinheiro, não tem a ver com favores que se fazem a amigos, ainda que em circunstâncias pouco claras, e não tem a ver com a colocação das capacidades intelectuais ao serviço da Nação, este assunto, perde desde logo o interesse. As conclusões cada um que as tire.
Poderia ainda escrever sobre a pedofilia no seio da Igreja Católica. Ouvir o bispo auxiliar de Lisboa dizer que este assunto é uma verdadeira “Caça às Bruxas” deixou-me perplexo. Mas aceito a comparação, pois tenho que admitir que de caça às Bruxas sabe a Igreja Católica! A História não nos deixa dúvidas a este respeito! Quanto á pedofilia: penso que se misturam um pouco as coisas: Um crime é sempre um caso de polícia. Não devem por isso ser institucionalizados estes casos. Não se trata de uma doutrina da Igreja, mas de um desvio comportamental e criminoso de alguns dos seus membros, e como tal, caso de polícia. Agora, o que está por esclarecer é até onde chegam os tentáculos deste crime, pois tão criminoso é o que comete o crime, como aquele que tendo conhecimento o encobre, tornando-se conivente. E se o encobre, porque é que o faz? É neste ponto que reside a grande dúvida, e aí sim, poderá ter implicações institucionais. Conheço alguns padres. São pessoas que me merecem respeito, vejo-os como homens bons e dedicados ao seu serviço. Não generalizo as coisas, obviamente! Mas quanto aos resto… Muitas conclusões estão ainda por tirar…
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