segunda-feira, 14 de junho de 2010

Simplex na educação

Foto tirada da net

Que País é este em que os alunos passam do 8º para o 10º ano, de uma forma simplificada, com a elaboração de um exame? É um simplex à moda de um primeiro ministro cujas habilitações académicas continuam por esclarecer devidamente… Por outro lado, um aluno que termina o seu curso de direito, não pode iniciar o seu estágio como advogado, pois o exame que fez à ordem em Março ainda não tem notas publicadas, nem se sabe quando terá, ou sequer se terá. A vida deste estudante pára. Mas que é isto?!? Sinceramente alguém que saiba destes assuntos tenha a bondade de me esclarecer… sinceramente…

3 comentários:

  1. Não há palavras que expressem a indignação dos recém-licenciados em direito. A Ordem dos Advogados presidida por Marinho e Pinto está a comportar-se como uma verdadeira mercenária. Para quem não sabe, o que se passou foi o seguinte: todos os anos a Ordem abre dois cursos de estágio (um em Março e outro em Setembro) e aí os recém-licenciados têm aulas durante cerca de quatro meses, findos os quais têm de realizar três exames, e só após aprovação aos três podem estagiar. Marinho e Pinto é publicamente a favor da diminuição do número de advogados (embora possamos ou não concordar, certamente acreditamos que não é com elegalidades e/ou demoras excessivas propositadas que se fazem as reformas) e a forma brilhante que arranjou de diminuir o número de entradas de licenciados na Ordem foi inventar um exame ilegal e demorar vários meses a lançar as notas (o exame foi em Março e ainda não há notas) e assim impede, pelo menos, um dos cursos de abrir inscrições (o curso de Março).
    Isto, aliado ao facto de a maior parte destes licenciados já terem terminado o curso em Setembro e de, na altura terem sido impedidos de se inscrever no curso de Setembro de 2009, faz a vergonha de uma Ordem que enxovalha os seus licenciados e que de tudo faz para que estes desistam de entrar na profissão.

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  2. Pois é caro Raúl.
    E eu que estava convencido que as ordens profissionais serviam para defender os interesses dos seus profissionais... Será legítimo concluir que no caso serve para defender interesses instalados, de profissionais igualmente instalados...? Desrespeitando a natural linha de continuidade, comprometendo o futuro, e a união de uma classe profissional. E sobretudo, fazendo tábua rasa do esforço colocado pelos jovens candidatos a profissionais de direito. Tudo isto perante um lamentável silêncio do ministério da educação.
    Obrigado pela visita, e pelo comentário.
    Volta mais vezes, e já agora volta também a trazer alguma lucidez à blogosfera, por favor...

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