As manhãs têm a cor que os nossos olhos querem ver.
Seja o rosa suave e tranquilo da esperança que nasce renovada em cada manhã, ou o sombrio cinzento que carregam as nuvens em que a dependência material nos mergulha, ou ainda o negro profundo de uma trovoada anunciada, luto para o qual a nossa consciência nos remete.
Afinal o que querem os nossos olhos ver?
Que cor emprestamos nós à vida, essa dádiva divina, que de tão sublime, nos passa até despercebida…
Que cor emprestamos nós ao vazio? Ao que é, quando o que foi deixou de o ser…
Que cor emprestamos nós ao desprezo… á exclusão… á solidão…
Que cor emprestamos nós ao futuro? Ao sorriso de uma criança, ou ao olhar profundo e vivido de um idoso…
Depende da cor que os nossos olhos querem ver.
A vida, é a dispersão da luz através de um diamante, decomposta nas cores mais diversas…nas mais diversas direcções, e o negro, é apenas uma delas, aliás é a ausência de luz!
Porque teimam os nossos olhos em ver o negro?
E se o diamante se partir, multiplicam-se as dispersões de cor por cada fragmento desse diamante…
E porque teimam os nossos olhos em ver apenas o diamante partido? Perdendo todo o manancial de cor então gerado...
Afinal, que cor querem os nossos olhos ver?
Seja o rosa suave e tranquilo da esperança que nasce renovada em cada manhã, ou o sombrio cinzento que carregam as nuvens em que a dependência material nos mergulha, ou ainda o negro profundo de uma trovoada anunciada, luto para o qual a nossa consciência nos remete.
Afinal o que querem os nossos olhos ver?
Que cor emprestamos nós à vida, essa dádiva divina, que de tão sublime, nos passa até despercebida…
Que cor emprestamos nós ao vazio? Ao que é, quando o que foi deixou de o ser…
Que cor emprestamos nós ao desprezo… á exclusão… á solidão…
Que cor emprestamos nós ao futuro? Ao sorriso de uma criança, ou ao olhar profundo e vivido de um idoso…
Depende da cor que os nossos olhos querem ver.
A vida, é a dispersão da luz através de um diamante, decomposta nas cores mais diversas…nas mais diversas direcções, e o negro, é apenas uma delas, aliás é a ausência de luz!
Porque teimam os nossos olhos em ver o negro?
E se o diamante se partir, multiplicam-se as dispersões de cor por cada fragmento desse diamante…
E porque teimam os nossos olhos em ver apenas o diamante partido? Perdendo todo o manancial de cor então gerado...
Afinal, que cor querem os nossos olhos ver?
Muitos Parabéns Tio Favorito!!!! Rute (a sobrinha favorita)!
ResponderEliminarAinda bem que há 46 anos um novo olhar se abriu para também ver a beleza da luz, que por vezes com o negro em pano de fundo, ainda é mais bela.
ResponderEliminarBeijão.(sem música não quero danificar nada...)
Isis
Dentro do possível tenho seguido os teus escritos e vindo a descrobrir uma costela que acrescenta ainda mais valor à pessoa que julgava conhecer bem. Parabéns, pelo pensamento e hoje, em especial, pelo teu aniversário!
ResponderEliminarSobre as cores, confesso que tenho andado debruçado sobre as que consigo dar/ver ao futuro, são muitas, nenhumas, distorcidas, enfim é certamente um processo de focalização que ainda não apurei, espero que não seja miopia, nem que descubra agora sou daltónico!!
TAF
MR
Devo dizer que é um previlégio ter-te como amigo.
ResponderEliminarOs teus valores a tua autenticidade são extraordinários.
Que continuemos neste maravilhoso teatro, o da existência,infelizmente sem conseguir alcançar a sua complexidade.
O objectivo dos sonhos não é o sucesso, mas livrar-nos do fantasma do conformismo.
Que cor querem os nossos olhos ver?
Um Abraço
Pedro Rodrigues
A diferença está mesmo nos nossos olhos, Jaime.
ResponderEliminarÉ por isso que o preto (realmente a ausência de cor) pode ser resplandecente.
O vermelho das papoilas rubras é ainda mais vermelho por nascer daquele preto muito preto que as irradia.
O segredo é ter na alma um canteiro repleto de flores coloridas.
Eu tenho lá papoilas, frézias, violetas bravas, rosas, lírios, alecrim...
Também podemos dizer, como o poeta, que nos deitem flores (os girassóis acima de todas as flores) às mancheias por cima da alma.
Os meus olhos, da cor da terra, vivem as cores de todas as flores.
Até logo, mano.
Um beijo grande.
gláucia (papoila verde)