Hoje,
invade-me uma serenidade invulgar.
Uma vontade
de ser abraçado.
Uma vontade
de abraçar.
Sinto-me como
o desalojado…
Contemplando
a sua obra devastada pelo tornado.
Mas como
sereno? Se o vento tudo levou!
Tudo?
Não!
Não levou a
dignidade!
Não levou a
certeza das nobres causas!
Não levou a
pedra da fraternidade.
Não levou a
vontade!
A vontade de
recomeçar.
Porque vento
nenhum apagará a verdade!
Jaime, 22
Junho 2014