Todos nós temos as nossas montanhas pela frente. A cada um cabe decidir: subi-la ou contorná-la, sabendo que essa será uma decisão com consequências.
Eu optei por subir a montanha. Aprendi que para o fazer me deveria rodear do que é importante: as pessoas certas. E ainda que para dosear o meu esforço deveria livrar-me de todo o peso inútil: Os pensamentos. Livrei-me assim de todos os que me impediam de sonhar, de todos os que me de atrofiaram, que me impediram de amar. Livrei-me também dos preconceitos.
Chegar ao alto de uma montanha abre novas perspectivas, novos horizontes. Um olhar abrangente enche a alma com novos pensamentos, gratificantes sensações de envolvimento com o infinito, com o que está para além do que os olhos alcançam. Alimentam-se, sonhos com o deleite de uma brisa refrescante. No entanto a emoção maior, está na subida da montanha: em cada declive vencido, cada folego soprado, cada barreira superada. Os novos horizontes que lá em cima se alcançam não são mais que o prémio da superação da subida.
Não sei quando ou se chegarei ao cimo. Sei que estou a caminho, procurando a cada passo ser merecedor da confiança dos que me acompanham. Sinto a cada passo a firmeza de que escolhi o caminho certo.
Não há vitórias fáceis ou difíceis, há recompensas ao esforço. Já vou tendo a minha, no reconhecimento que recebo e amor que partilho.
As carícias que me traz o vento, essas, murmuram a saudade dos que seguiram por outro caminho.
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