É só isso. Tenho saudades.
De um certo sorriso, inocente...
De um certo olhar, cumplice...
De um certo abraço, apertado...
De uma certa carícia, meiga...
E esta saudade que sempre sinto,
já vem desde há muito...
e desde há muito em duplicado.
É amor amputado,
passado roubado,
e futuro incerto.
Tenho saudades...
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
O Socialismo na gaveta
O Partido Socialista, pela mão destes seus actuais chefes, (porque não são líderes, e muito menos dirigentes…) meteu o socialismo na gaveta.
Só assim se compreende que tenha que haver um partido supostamente mais à direita, reparem que já nem digo à direita, mas sim mais à direita, para através da necessária negociação do orçamento de estado, salvaguardar alguns, poucos é certo, interesses dos mais desfavorecidos, daqueles que o Partido Socialista com a sua política de obsessão pelo poder tem vindo a penalizar dia após dia. A que preço foi negociado este acordo? quantos boys do PS, vão ficar sem emprego para colocar boys do PSD? Quantos Institutos de Inutilidade Pública teremos de continuar a suportar para viabilizar as saídas “profissionais” dos incompetentes que nos conduziram aonde chegámos?
Isto leva-me a concluir que os partidos pelos quais se vem repartindo o poder nos últimos anos, estão vazios de qualquer conteúdo ideológico. Não passam de organizações de defesa de interesses temporais dos seus militantes. Estão longe os tempos que se aderia a um determinado partido pela convicção de uma ideologia, de um rumo que se acreditava ser o mais adequado para a nação...
E ficamos neste impasse. A mudança é desejada, é necessária. Mas mudar como? Confiar em quem, dentro do actual quadro de políticos e partidos ocos, apenas orientados pelo desejo de poder pelo poder…?
Que soluções se perspectivam para esta crise de confiança, crise de valores? Que pode fazer o comum dos mortais, sem partido político, para dar rumo a este país?
As minhas críticas, não são feitas de ânimo leve. São genuínas, e legitimadas por muitos outros que, estou certo, pensam como eu! Mas o grande desalento, é que para estas questões que coloco, não antevejo solução… e vejo a passividade de um povo que continua confortavelmente no seu sofá, não abdicando do comando da TV, e exercitando inutilidades no Face Book… um povo que continua a eleger corruptos e a aclamar os que lhe põem a mão no bolso…
As minhas dúvidas persistirão por quanto tempo mais? Alguém ajuda? Alguém aponta um caminho?
Só assim se compreende que tenha que haver um partido supostamente mais à direita, reparem que já nem digo à direita, mas sim mais à direita, para através da necessária negociação do orçamento de estado, salvaguardar alguns, poucos é certo, interesses dos mais desfavorecidos, daqueles que o Partido Socialista com a sua política de obsessão pelo poder tem vindo a penalizar dia após dia. A que preço foi negociado este acordo? quantos boys do PS, vão ficar sem emprego para colocar boys do PSD? Quantos Institutos de Inutilidade Pública teremos de continuar a suportar para viabilizar as saídas “profissionais” dos incompetentes que nos conduziram aonde chegámos?
Isto leva-me a concluir que os partidos pelos quais se vem repartindo o poder nos últimos anos, estão vazios de qualquer conteúdo ideológico. Não passam de organizações de defesa de interesses temporais dos seus militantes. Estão longe os tempos que se aderia a um determinado partido pela convicção de uma ideologia, de um rumo que se acreditava ser o mais adequado para a nação...
E ficamos neste impasse. A mudança é desejada, é necessária. Mas mudar como? Confiar em quem, dentro do actual quadro de políticos e partidos ocos, apenas orientados pelo desejo de poder pelo poder…?
Que soluções se perspectivam para esta crise de confiança, crise de valores? Que pode fazer o comum dos mortais, sem partido político, para dar rumo a este país?
As minhas críticas, não são feitas de ânimo leve. São genuínas, e legitimadas por muitos outros que, estou certo, pensam como eu! Mas o grande desalento, é que para estas questões que coloco, não antevejo solução… e vejo a passividade de um povo que continua confortavelmente no seu sofá, não abdicando do comando da TV, e exercitando inutilidades no Face Book… um povo que continua a eleger corruptos e a aclamar os que lhe põem a mão no bolso…
As minhas dúvidas persistirão por quanto tempo mais? Alguém ajuda? Alguém aponta um caminho?
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